Artigo de RevisãoAs anomalias congênitas (AC) podem ser definidas como todas as alterações funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal, cuja origem ocorre antes do nascimento. Elas possuem causas genéticas, ambientais ou desconhecidas. As principais causas das anomalias são os transtornos congênitos e perinatais, muitas vezes associados a agentes infecciosos deletérios à organogênese fetal, tais como os vírus da rubéola, da imunodeficiência humana (HIV), o vírus Zika, o citomegalovírus; o Treponema pallidum e o Toxoplasma gondii. O uso de drogas lícitas e ilícitas, de medicações teratogênicas, endocrinopatias maternas também podem ser citados como causa de AC. Estima-se que 15 a 25% ocorram devido às alterações genéticas, 8 a 12% são causadas por fatores ambientais e 20 a 25% podem ser causadas tanto por alterações genéticas quanto por fatores ambientais. Neste artigo, serão abordadas as principais causas das AC, com foco naquelas que podem ser evitadas. Palavras-chave: toxoplasmose congênita, anormalidade congênitas, promoção da saúde.
RESUMO
Revista Médica de Minas Gerais
Congenital anomalies and its main avoidable causes: a reviewAnomalias congênitas e suas principais causas evitáveis: uma revisão Rev Med Minas Gerais 2018; 28: e-1977
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