O processo de colonização portuguesa no Brasil tem como base a escravização de pessoas não-brancas, que deixou marcas profundas que reverberam ainda hoje em nosso território, pois a libertação da senzala não proporcionou a quebra dos grilhões de desvalorização e limitação do acesso ao trabalho. Arrasta-se desde então a marginalização da população negra, em todos os setores da sociedade, em especial de mulheres negras no mundo do trabalho formal. Essa pesquisa buscou evidenciar como o contexto social e histórico influencia a inserção no mundo do trabalho. Assim, o objetivo da pesquisa foi compreender a trajetória histórica vivenciada pelas mulheres negras que hoje integram o contexto de reciclagem no município de Londrina/PR, na Cooperativa Cooper Região, com uma pesquisa qualitativa utilizando o método de história oral. Ao fim da pesquisa, foi possível verificar que as mulheres negras da cooperativa têm em sua história profissional as marcas geracionais do preconceito e negligência sofridos pelos negros escravizados no Brasil.
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