O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com meningite notificados no estado do Piauí, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2020, através da análise de dados provenientes do SINAN e disponibilizados no Sistema DATASUS pelo Ministério da Saúde. Tratou-se de um levantamento epidemiológico, documental, descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa com a utilização das seguintes variáveis: faixa etária, etiologia e evolução. Observou-se que a maioria dos casos de meningite foi de etiologia viral (43,66%), seguida dos casos de origem não especificada (27,47%) e de meningites bacterianas (21,83%). Das meningites bacterianas, quase metade dos casos foi causada por outras bactérias (49,66%), seguida pelo pneumococo (21,77%) e pelo meningococo isoladamente (13,61%). Já a minoria dos casos de meningite bacteriana foi causada pelo hemófilo (1,36%). A faixa etária mais afetada foi a de 20 a 39 anos (27,87%), seguida dos adultos de 40 a 59 anos (16,23%). Em terceiro lugar ficaram as crianças entre 5 e 9 anos (13,76%) e a minoria dos casos ocorreram em idosos (4,80%). Sobre o desfecho, 82,22% dos pacientes evoluíram com alta hospitalar, 9,25% foram à óbito pela meningite e 1,53% foram à óbito por outras causas. Conclui-se, que o ano de 2011 apresentou maior taxa de incidência, com redução gradual do número de casos de meningite nos anos seguintes. A maioria dos casos foi de etiologia viral, assim como descrito na literatura. Os casos de origem bacteriana, ocuparam o terceiro lugar dentre as etiologias, sendo os principais agentes aqueles do grupo de outras bactérias. Na distribuição de faixas etárias, os adultos de 20 a 39 anos foram os mais acometidos pela doença. A maioria dos casos evoluiu para alta hospitalar, assim como observado em outros estudos. Este trabalho contribuiu para a literatura, pois permite a criação de estratégias de diagnóstico e tratamento, e destaca a importância da prevenção para o controle da doença.
Este artigo apresenta os perfis da música na educação básica segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele discorre sobre os documentos educacionais, apresenta a BNCC e sinaliza a presença da música no contexto educacional. Sua metodologia se refere à abordagem qualitativa e ao procedimento de pesquisa bibliográfica, fundamentada nos documentos nacionais, na BNCC e em autores afins. Durante o processo, são apresentados: Competências Gerais; Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento, Campos de Experiências e Objetivos – da Educação Infantil; Competências Específicas de Linguagens e da Arte, Dimensões do Conhecimento, Objetos e Habilidades – do Ensino Fundamental; e Campos de Atuação Social, Competências Específicas de Linguagens e suas Tecnologias e Habilidades – do Ensino Médio. Depois, são apresentados os Objetivos e/ou Habilidades referentes à linguagem Música. Ao final, é apontada a presença da música: como atividade musical integradora e de apoio na Educação Infantil e no Ensino Médio; e, como ensino de Música pontual, no Ensino Fundamental, necessitando ser ministrado por professores habilitados. Ele sugere a realização de outras pesquisas sobre a Música nas três etapas de escolaridade, acompanhadas de discussões e exemplos práticos.
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