RESUMO:O objetivo deste artigo é analisar os desafios, as limitações e as perspectivas do modelo do Índice de Competitividade Turística no contexto da política nacional brasileira de turismo. A metodologia de pesquisa envolveu análise documental e bibliográfica e observação participante, além da aplicação e da análise de entrevistas com 14 representantes do Ministério do Turismo, do Sebrae Nacional e da Fundação Getúlio Vargas, instituições responsáveis pela criação do índice. Dentre as limitações destacadas, está o excesso de uniformidade na coleta e na análise de dados; a não consideração da opinião da demanda e a visão unânime de que os resultados do Índice de Competitividade ainda são subutilizados pelos destinos e demais instituições interessadas, tal como o próprio Ministério do Turismo. Como desafios e perspectivas, foi ressaltado que a amostra dos então 65 destinos indutores foi, a princípio, definida como parte de uma estratégia da política nacional de turismo, que foi descontinuada e os destinos não são mais classificados como indutores. Dessa forma, o Índice de Competitividade Turística passou a ser uma ferramenta apenas de monitoramento ou de diagnóstico para os destinos. PALAVRAS-CHAVE:Turismo; Competitividade; Destinos Turísticos; Ministério do Turismo (Brasil). ABSTRACT:The objective of this paper is to analyse the challenges, limitations and perspectives of the model of the Tourism Competitiveness Index within the context of Brazilian tourism national policy. The research methodology included documentary and bibliography analysis and participant observation, as well as interviews with 14 representatives of the Ministry of Tourism, the National Sebrae and the Getulio Vargas Foundation, institutions responsible for creating the Index. Among the highlighted limitations, is the excess of uniformity in data collection and analysis; the omission of the opinion of the demand and the unanimous view that the results of the Competitiveness Index are still underutilized by the destinations and other interested institutions, such as the Ministry of Tourism. As for the challenges and perspectives, it was pointed out that the Index does not consider the opinion of the demand. The sample of the then 65 destinations was, in principle, defined as part of a national tourism policy strategy, which has been discontinued. The destinations are no longer classified as inductors. Therefore, the Tourism Competitiveness Index has become just a tool for monitoring or diagnosing the destinations.
This paper analyses the tourism regionalization public policy of Minas Gerais Government
Ao professor Edegar, pelo direcionamento, pela orientação sempre tão construtiva, pelas conversas e pela paciência de sempre. Saiba que aprendi muito não apenas com o conhecimento compartilhado, mas também com sua postura e humildade. Ao Gustavo, meu porto seguro, pelo companheirismo, amor e acima de tudo pela parceria. Obrigada por estar sempre ao meu lado e fazer minha ser vida mais leve e muito (mas muito) feliz. Ao Raul, por me ensinar tanto do jeito mais puro e incrível da vida o significado das palavras amor e dedicação. Aos meus pais, pelo apoio incondicional em minhas escolhas profissionais, acadêmicas e pessoais. Obrigada por me ensinaram o valor do estudo, da leitura, da responsabilidade e da dedicação. Aos meus amigos e sócios da Turismo 360-Marcela, Mauro e Gláucia-pela paciência, parceria, trocas constantes e por estarmos, acima de tudo, juntos. Não tenho palavras para descrever a minha administração por vocês. Aos amigos da FGV, em especial o Professor Luiz Gustavo, e as queridas Agnes, Cris, Thays e demais companheiros pesquisadores pelas oportunidades, aprendizados e por serem tão parceiros e especiais. À professora Karina Solha pela confiança, ensinamentos, risadas e por me mostrar novas perspectivas e caminhos, do jeito mais leve possível.
Turismo e inserção produtiva em busca do desenvolvimento local para comunidades tradicionais
Este artigo tem como objetivo realizar uma análise geral do Programa de Regionalização do Turismo em Minas Gerais, abordando os principais aspectos históricos da formação da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) e da política de regionalização e propondo uma reflexão acerca das principais fragilidades e perspectivas do projeto. Além da observação participante, a pesquisa envolveu uma análise bibliográfica e aplicação de entrevistas com representantes da Setur-MG, da Federação de Circuitos Turísticos (Fecitur), do CET-MG e gestores de circuitos turísticos de diversas regiões do estado. Percebeu-se que muitas fragilidades vivenciadas pelos circuitos turísticos já apontadas em estudos anteriores não foram superadas, com destaque para a dificuldade financeira agravada pela alta inadimplência dos municípios associados e acentuada pela crise econômica e financeira do país. Como perspectivas, constatou-se que há grande expectativa em relação à criação da Lei Geral do Turismo de MG, que pretende reconhecer a existência dos Circuitos Turísticos. A necessidade de revisão dos critérios de habilitação no ICMS Turístico e o aumento da alíquota destinada ao turismo também foram apontados como necessários. É fundamental que a Setur-MG, enquanto órgão gestor e indutor do programa, promova medidas em parceria com os circuitos turísticos e a Fecitur visando a melhoria da capacidade de gerenciamento dos circuitos, assim como um fortalecimento das entidades em seus territórios rumo ao efetivo empoderamento e protagonismo das regiões.
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