Objetivo: Discutir sobre o aumento da obesidade infantil e adolescente, correlacionando aos riscos cardiovasculares que essa doença pode causar no adulto. Revisão Bibliográfica: A obesidade infantil cresce, no mundo, de forma alarmante. No Brasil é considerado um dos principais problemas de saúde pública, pelo fato dessa patologia trazer sérios riscos na vida infanto-juvenil e principalmente na vida adulta, dentre eles: diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral (AVC), entre outros. Além disso, deve-se ressaltar que mais da metade das crianças obesas se tornam adultos também obesos, e com isso aumenta a quantidade de cardiopatas. Considerações Finais: Visto que cardiopatias são a principal causa de morte mundial e que a obesidade infantil se relaciona diretamente com essas patologias no adulto, faz-se necessário a realização de estudos longitudinais para acompanhar a saúde dessas crianças de forma contínua durante a vida. A partir disso, será possível implementar melhores medidas preventivas com objetivo de diminuir a incidência de doenças cardíacas na vida adulta.
INTRODUÇÃO: Recentemente, tem sido descrita na literatura, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica em crianças (MIS-C) associada ao novo coronavírus. Nesse sentido, essa revisão tem como finalidade analisar as principais manifestações clínicas da MIS-C associada à COVID-19, focando nas alterações cardiovasculares causadas pela doença. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, norteada pela questão: “Quais as manifestações cardiovasculares da MIS-C nas crianças infectadas pelo SARS-Cov-2?”. A busca foi realizada no banco de dados PUBMED em abril de 2021, os descritores utilizados foram: “Pediatric multisystem inflammatory syndrome” “COVID-19”, e “Cardiac Diseases” e ao realizar a pesquisa foi aplicado o operador booleano “and”. RESULTADOS: Os 20 artigos selecionados descreveram dados de 427 pacientes pediátricos, com COVID-19 e que apresentam MIS-C, associada a possíveis doenças cardíacas. DISCUSSÃO: Foram encontrados nos pacientes alterações cardiovasculares como, redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, vasculite, insuficiência mitral leve, dilatação da artéria coronária esquerda média e da artéria coronária descendente proximal esquerda, derrame pericárdio, regurgitação valvar, miocardite e alterações eletrocardiográficas. CONCLUSÃO: Dada a possibilidade de crianças desenvolverem formas graves da doença, observa-se que essa ainda tem muito a ser explorada pela comunidade médica pesquisadora.
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