Objetivo: identificar as potencialidades, limites e necessidades relacionadas à sexualidade de mulheres durante a consulta de enfermagem. Método: estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 14 enfermeiras atuantes em Estratégias de Saúde da Família, de um município do Sul de Minas Gerais. Resultados: a assiduidade nas consultas de enfermagem, o vínculo estabelecido e a experiência profissional foram considerados potencialidades; os limites foram: a primeira abordagem do assunto, a existência de tabus e questões culturais e as funções burocráticas do enfermeiro. Perceberam-se, como necessidades, uma maior capacitação profissional, a orientação da população e a implementação de políticas públicas, programas e protocolos. Conclusão: para promover a saúde da mulher é necessário um olhar mais atento e seguro do enfermeiro, pois a sexualidade deve ser vista como parte indissociável da vida feminina.
A articulação entre sexualidade e enfermagem é fator determinante no processo saúde doença da mulher. O trabalho objetivou caracterizar a assistência oferecida pelos enfermeiros às mulheres quanto à saúde sexual nas consultas de Enfermagem, nas unidades de Estratégia Saúde da Família de um município do Sul do Estado de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de natureza qualitativa, com análise de conteúdo de Bardin. A população foi composta por 14 enfermeiras, atuantes em 14 equipes de Estratégias Saúde da Família, foi utilizada entrevista semiestruturada. A assistência ofertada na consulta de enfermagem à mulher quanto à sexualidade, revelou-se patologizante e biologicista, apontando necessidade de transformação. É importante que a sexualidade da mulher seja abordada na Atenção Primária, visto que o enfermeiro é tido como o principal agente de educação em saúde e que deverá agir de maneira integrativa e resolutiva. Conclui-se que o enfermeiro deve assumir uma postura inovadora e prática holística para a construção da autonomia sexual da mulher.
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