Em 2021, ainda em meio a crise social gerada pela pandemia causada pelo Coronavírus, que levou a população a manter um distanciamento social, o CIAGRO foi planejado, conduzido e vivenciado dentro do cenário crescente de temas que envolvem a agroindústria mundial. Com o tema norteador “Inovação Gestão e Sustentabilidade na Agroindústria” o CIAGRO 2021 contemplou o que há de mais moderno para a agroindústria na atualidade. O Congresso Internacional da Agroindústria - CIAGRO 2021 é um evento, concebido no âmbito das atividades desenvolvidas no Programa Internacional Despertando Vocações para as Ciências Agrárias (PDVAgro) e realizado pelo Instituto Internacional Despertando Vocações (IIDV) que tem compromisso com a democratização do conhecimento e com uma educação de qualidade. O e-book volume 02 do CIAGRO 2021, está dividido em 31 capítulos que enfatiza os diversos elos da agroindústria, evidenciando alternativas para o desenvolvimento de pesquisas, desafios e expectativas para a cadeia produtiva dos alimentos, dividindo experiências nas áreas de Controle de qualidade e segurança dos alimentos e Análises sensoriais, físico-químicas e microbiológicas de alimentos. O CIAGRO 2021 teve como objetivo discutir os caminhos e visões referentes à aplicabilidade de toda a cadeia produtiva do alimento, no cenário nacional e internacional, e além disso trouxe a divulgação de conteúdos e resultados de pesquisas; estabelecendo trocas de experiências entre indivíduos do Brasil, de diferentes instituições, e do exterior; estimulando a geração de novas redes de cooperação multicêntricas entre a indústria e a área acadêmica e de pesquisa, contribuindo com o enriquecimento na formação de estudantes e profissionais, que atuam nos diferentes setores da agroindústria em diferentes países.
A Feira Territorial de Agroecologia e Agricultura Familiar (Agrofeira) é promovida pela Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). Essa feira reúne pequenos produtores de cidades ao redor de Garanhuns que comercializam alimentos frescos (leguminosas, tubérculos, folhosos, frutas) e processados derivados de trigo, mandioca, leite de vaca e cabra. O objetivo desse trabalho foi implementar as tabelas nutricionais para os produtos de origem animal, comercializados na Agrofeira. No planejamento da pesquisa de campo foram realizadas visitas a Agrofeira a cada 15 dias para selecionar os produtos de origem animal e registrar os ingredientes de cada receita para realização das tabelas nutricionais. Os produtos selecionados foram pesados em três dias diferentes e em triplicata para padronização de cada ingrediente das formulações. Os ingredientes quantificados de acordo com as receitas de cada produto e a porção foram usadas na elaboração das tabelas nutricionais dos produtos de origem animal seguindo as Resoluções da Diretoria Colegiada 359 e 360 de 2003, a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO) e a Tabela de composição nutricional dos alimentos consumidos no Brasil (IBGE, 2008/2009). As tabelas nutricionais foram feitas para queijo de leite de cabra maturado em vinho ou aroeira e queijo de leite de vaca com recheio (goiabada ou tomate seco com manjericão) ou condimentado (orégano, pimenta calabresa) determinando o valor energético, carboidratos, proteínas, gordura total, gordura saturada e sódio dos respectivos produtos. Ao final, as tabelas nutricionais foram apresentadas aos produtores e eles demonstraram satisfação com o resultado do trabalho e enfatizaram a importância do vínculo com a universidade. Para maior confiabilidade das informações nutricionais, sugeriu-se realizar análises laboratoriais dos produtos para quantificação mais precisa dos nutrientes, além de monitorar a produção artesanal. Palavras-Chave: Feira livre, Produtos de origem animal, Tabela nutricional, Rotulagem.
A importância das plantas tóxicas não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar. Entre essas, o látex de E. milii que apresenta atividade moluscicida, mas também potencial para uso farmacológico e no processamento de alimentos. Incentivando assim a avaliação da sua toxicidade através de ensaios que são necessários principalmente quando se trata de investigações toxicológicas preliminares em atendimento aos princípios éticos e econômicos. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar a toxicidade in vitro do látex de E. milii usando como modelo a Artemia salina e a avaliação de citotoxicidade com eritrócitos humanos, linhagem Vero e macrófagos. O látex de E. milii foi extraído e diluído (1/1) em solução tampão fosfato de sódio 1M, pH 7,0 foi centrifugado (5000 g, 4 °C por 30 min.) e o produto final passou por processo de liofilização. No ensaio de toxicidade frente a A. salina foram testadas o látex liofilizado nas concentrações de 3,5; 7,0; 10,5; 14; 21; 28 e 35 mg/mL de água do mar esterilizada. No teste de citotoxicidade o látex foi dialisado antes da liofilização e diluído nas mesmas concentrações em soro fisiológico. A toxicidade do látex no ensaio com A. salina foi estimada pela CL50 usando o Probit e o percentual de viabilidade celular foi determinado para os resultados de citotoxicidade e avaliado pelo teste de Dunnett. Após 24 horas de exposição ao látex, a CL50 das larvas de A. salina foi estimada em 64,22 mg/mL. O látex de E. milii manteve a viabilidade das células sem causar hemólise dos eritrócitos, teve ligeira diminuição das células da linhagem Vero (10,33%) na concentração de 35mg/mL e reduziu a viabilidade de macrófagos (26,34 -45,53%) nas concentrações usadas no ensaio. Os testes preliminares in vitro revelaram que o látex de E. mili não apresenta risco de toxicidade, mas investigações complementares são necessárias principalmente para uso na área da saúde e em alimentos.
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