A sarcopenia é uma síndrome que leva à redução da massa muscular e, consequentemente, à diminuição da capacidade funcional e fisiológica de um indivíduo. Foram verificados os efeitos de um protocolo fisioterapêutico na funcionalidade de idosas institucionalizadas com sarcopenia, avaliadas através de uma ficha para o diagnóstico; posteriormente executou-se o protocolo e, após 16 sessões, foram reavaliadas. A partir da análise dos resultados, observou-se a eficácia do protocolo.
OBJETIVO: Analisar a percepção dos atletas competitivos de natação a respeito do corpo no desempenho da atividade esportiva. MÉTODOS: O tipo de pesquisa é descritiva, com abordagem quantitativa. Para a analisar a percepção do corpo no desempenho esportivo foi utilizado o instrumento validado denominado PECOPES constituído por 20 questões e duas dimensões. A coleta de informações ocorreu em setembro a novembro de 2021. Para a análise dos dados foram utilizados recursos de computação, por meio do processamento no sistema Microsoft Excel, Statistic Package for Social Sciences (SPSS) versão 24.0, todos em ambiente Windows 7. RESULTADOS: Todos os atletas avaliados (n = 26) são atletas competitivos de natação, sendo 14 (53,8%) homens. Os atletas treinam 5 vezes por semana, em média 2 horas por dia (µ = 2.04) e a idade média é 29 anos (µ = 28,97). A maioria dos atletas foram classificados na dimensão treinamento físico como adequado (46,2%), contudo esta proporção não é uma tendência significativa (p>0.05) entre os atletas. Na dimensão treinamento técnico e tático, verifica-se que metade dos atletas foram classificados como exaustivo (50%), sendo está uma tendência significativa (p<0.05) entre eles. CONCLUSÕES: Foi obtido dados significativos sobre a percepção dos indivíduos em relação ao seu corpo no desempenho esportivo, assim possibilitando traçar novas abordagens para que a qualidade de vida de atletas de natação e sua correlação com as alterações físicas, psicológicas, sociais e ambientais podendo refletir em uma melhora do desempenho esportivo.
A doença de Parkinson é uma condição crônica degenerativa, provocada pela morte de células produtoras de dopamina e pela disfunção dos gânglios da base. Cuidar de uma pessoa com limitação física e cognitiva progressiva é, geralmente, uma experiência duradoura que exige uma reestruturação do cotidiano familiar, profissional e social. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar as contribuições da fisioterapia para a qualidade de vida dos cuidadores de pacientes com doença de Parkinson. Para a elaboração desta revisão integrativa, foram realizadas buscas nas bases de dados, Scielo, PubMed e BVS. Utilizando-se a combinação dos descritores como: Cuidador, Doença de Parkinson, Fisioterapia e Qualidade de vida. Incluíram-se artigos com os descritores supramencionados; publicados em periódicos na língua Inglesa e Portuguesa; com período de publicação: 2010 a 2020. Foram coletados 1563 estudos, contudo se enquadraram como amostra desta pesquisa 09 artigos. Constatou-se que não só os pacientes, mas também os cuidadores necessitam de cuidados e atenção, bem como apoio profissional, quer seja psicológico, ou físico. Identificou-se que intervenções teórico-prático de orientações da fisioterapia podem ser fortes ferramentas para a qualidade de vida dos cuidadores. Esta revisão permitiu compreender a importância da atenção em saúde para quem realiza o cuidado. Entretanto, nenhum estudo apresentou de forma clara a atuação da fisioterapia para qualidade de vida do cuidador de pacientes com Parkinson.
A lesão medular (LM) é responsável por ocasionar danos neurológicos que interferem na autonomia de um indivíduo, ela caracteriza-se por alterações motoras, sensitivas e do sistema nervoso autônomo que podem variar de acordo com localização da lesão. Dentre as consequências dessas alterações da LM estão as disfunções sexuais. Dispor de uma vida sexual ativa e saudável contribui para uma melhor qualidade de vida de um indivíduo. A função sexual é reconhecida pela OMS como um sinal de saúde, sendo assim, as disfunções sexuais são consideradas um problema de saúde pública. A prática esportiva é um recurso importante para a melhora a funcionalidade, autoestima, auto-aceitação, prevenir o desenvolvimento de limitações funcionais secundárias, além da melhora da qualidade de vida sexual. O objetivo deste estudo é comparar a qualidade de vida sexual de paratletas e não paratletas. O tipo de pesquisa é descritivo, utilizando métodos quantitativos, na mensuração das frequências absolutas e relativas. Os dados foram colhidos através de um questionário de sexualidade humana para indivíduos com lesão medular (QSH-LM modificado). Nos resultados adotou-se para realização do teste um nível de significância de p-valor < 0.05; 92,3% eram muito satisfeito antes da LM (p=0,3352). Depois da lesão, a satisfação sexual, que está ligado a qualidade de vida sexual, 43% dos não paratletas relataram moderadamente satisfeito (p=0,041) enquanto que 50% dos atletas com LM assinalaram o mesmo quesito (p=0,041). Somente 7,7% relatou muito satisfeito depois da lesão medular (p=0,6286).
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