RESUMO: Introdução: Epilepsia é uma doença neurológica crônica, que apresenta crises recorrentes devido uma descarga excessiva e anormal de um grupo de neurônios, podendo se manifestar com agitação motoras, sensitivas, viscerais e comportamentais, acompanhadas ou não por déficit da consciência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva, de caráter quantitativo, classificada como epidemiológica retrospectiva temporal. Foram estudados todos os casos notificados de epilepsia, com idade inferior a 19 anos, no estado do Tocantins correlacionado com as demais variáveis no período de 2007 a 2017, através do acesso ao DATASUS. Resultado: Os dados analisados apresentaram um aumento do número de óbitos, porém não proporcional conforme a idade. Com maiores números de óbitos entre 1 a 4 anos e 15 a 19 anos. O número de internações aumentou durante o período analisado, com maior número dos casos em pacientes do sexo masculino entre 1 a 4 anos. Discussão: Observou uma discordância da literatura conforme o aumento do número de casos de internação e óbitos. Obteve-se maior número de casos de internação e óbitos no sexo masculino. Conclusão: Devido ao aumento do número de internações e óbitos, é necessário medidas de educação em saúde e cuidados no manejo da crise, além de maiores estudos sobre epilepsia e controle de crise, visando minimizar os danos que essa doença possa causar às crianças e adolescentes.
Introdução: A doença inflamatória intestinal (DII) compreende a doença de Crohn (DC) e a Colite ulcerativa (CU) e pode ser diagnosticada na infância e na adolescência em 25% dos casos. Objetivo: Estudar a distribuição dos casos de DII em crianças e adolescentes na faixa de menor de 1 a 14 anos de idade entre os anos de 2010 e 2019 na região Norte do Brasil. Métodos: Um estudo epidemiológico descritivo realizado com dados obtidos por meio do DATASUS. Foram pesquisados dados da Região Norte no período de 2010 a 2019 e analisados os valores relativos às internações, estratificados conforme faixa etária, sexo, cor/etnia por DII nos estados supracitados. Resultados: O Estado do Pará, com 66,86% (440) dos casos registrados, apresentou um valor expressivamente maior que os demais. Houve um aumento gradativo da incidência de DII até 2012, havendo a partir de 2013 uma queda progressiva no número de casos. No geral, 54,25% dos pacientes foram do sexo masculino e 45,74% do sexo feminino. Conclusão: Apesar da diminuição dos casos com base nos dados coletados, essa doença possui um impacto na qualidade de vida e morbimortalidade desses pacientes. Sendo assim, é necessário ações de atenção básica para a prevenção dessa enfermidade.
Introdução: As malformações congênitas estão entre as principais causas de óbitos na primeira infância, sendo a mais frequentes e a de maior morbimortalidade, a cardiopatia congênita (CC), representando 40% das malformações. Possuem mau prognóstico e sua identificação precoce é essencial. As malformações cardíacas congênitas apresentam amplo espectro clínico, compreendendo desde defeitos que evoluem de forma assintomática até aqueles que determinam sintomas importantes e alta taxa de mortalidade. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico da mortalidade pediátrica por malformação congênita cardíaca na região norte do Brasil, no período de 2011 a 2018. Métodos: É um estudo transversal, descritivo, de cunho quantitativo, classificada como epidemiológica retrospectiva temporal, que utilizou o DATASUS por meio da ferramenta TABNET, no período de 2011 a 2018. As variáveis analisadas foram faixa etária em menores de 19 anos, sexo, cor e especificando as malformações cardíacas, comparando a taxa de mortalidade entre os estados da região norte do Brasil. Resultados: A região Norte apresentou um total de 3143 óbitos por malformações congênitas cardíacas de 2011 a 2018, tendo uma média anual de 392,875 óbitos. A taxa de mortalidade na região foi de 10,6/1000. Os maiores índices de mortalidade encontram-se na malformação congênita do septo cardíaco. Em relação aos estados da região Norte, o Pará apresentou a maior incidência de óbitos, seguido pelo Amazonas. Aproximadamente, 80% dos óbitos ocorreram em menores de 1 ano de idade. Além disso, evidenciou-se uma discreta prevalência no sexo masculino em todos os estados e em pacientes autodeclarados pardos. Conclusão: Os resultados encontrados nesse estudo sugerem a relevância da implementação de políticas públicas direcionadas à prevenção e ao diagnóstico precoce das malformações cardíacas congênitas, podendo minimizar as mortes evitáveis relacionadas a essa patologia. Palavras-chave: Cardiopatias Congênitas; Epidemiologia; Pediatria.
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