OBJECTIVE: to estimate survival, mortality and cause of death among users or not of hydroxyurea with sickle cell disease. METHOD: cohort study with retrospective data collection, from 1980 to 2010 of patients receiving inpatient treatment in two Brazilian public hospitals. The survival probability was determined using the Kaplan-Meier estimator, survival calculations (SPSS version 10.0), comparison between survival curves, using the log rank method. The level of significance was p=0.05. RESULTS: of 63 patients, 87% had sickle cell anemia, with 39 using hydroxyurea, with a mean time of use of the drug of 20.0±10.0 years and a mean dose of 17.37±5.4 to 20.94±7.2 mg/kg/day, raising the fetal hemoglobin. In the comparison between those using hydroxyurea and those not, the survival curve was greater among the users (p=0.014). A total of 10 deaths occurred, with a mean age of 28.1 years old, and with Acute Respiratory Failure as the main cause. CONCLUSION: the survival curve is greater among the users of hydroxyurea. The results indicate the importance of the nurse incorporating therapeutic advances of hydroxyurea in her care actions.
A urolitíase é uma das patologias mais frequentes entre as doenças do trato urinário com prevalência de aproximadamente 15% da população mundial, o que mostra sua relevância clínica. Portanto, o objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico das internações por urolitíase no município de Araçatuba -SP. Estudo observacional, transversal, com dados secundários obtidos por meio do DATASUS, contendo os seguintes aspectos: faixa etária, etnia, sexo, óbitos, caráter de atendimento, valor total, tempo médio das internações e correlação climática relacionada à urolitíase entre 2009 e 2019. Foram coletados 840 casos com prevalência entre 20,3-61,4/100.000 habitantes, 55% sexo feminino e 45% masculino, majoritariamente brancos (77%). A faixa etária pediátrica contemplou 4,6% das internações. A principal idade afetada, 20 a 59 anos, consistiu em 80%. Julho apresentou 4,5% das internações, enquanto novembro 10,9% (p=0,06). Quanto às estações climáticas (p=0,22), os menores casos ocorreram no inverno (19,2%) e os maiores na primavera (28,3%). A maioria dos atendimentos foram de urgência (95,2%), culminando em 1,4% de óbitos. A média de permanência de internação foi 4,28 ± 1,03 dias (CV=24%), custando em média R$ 880,01 ± 233,70
Objetivou-se demonstrar as evidências disponíveis sobre ozonioterapia em pacientes com COVID-19 e sua aplicabilidade terapêutica por meio de protocolos hospitalares. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas fontes de busca PubMed e LILACS, no período de 2011 a 2021. Foram identificados 87 artigos, mas, selecionados 11 artigos que se adequaram à temática estudada. A literatura estudada apontou que o ozônio exerce atividade antiviral por meio da inibição da replicação viral e da inativação direta dos vírus. Também é um adjuvante às drogas antivirais. O tratamento combinado com ozônio e os antivirais demonstrou redução da inflamação e dos danos pulmonares. As vias de administração do ozônio foram sistêmica (retal) e auto-hemoterapia. Conclusões: A ozonioterapia é uma terapia adjuvante ao tratamento com antivirais em pacientes COVID-19-positivos, além de ser viável economicamente e de fácil administração.
Introdução: Anemia ferropriva é uma condição em que a hemoglobina presente no sangue está reduzida em concentração como consequência da escassez de ferro no organismo. A principal causa de anemia ao redor do mundo é a deficiência de ferro. Embora apresente ampla distribuição na população de uma forma geral e considerável implicação clínica, os dados epidemiológicos permanecem inconsistentes, principalmente com relação a etiologia da doença. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico das internações por anemia ferropriva no estado de São Paulo. Material e métodos: Estudo observacional, descritivo, retrospectivo, de caráter quantitativo com dados referentes as internações por anemia ferropriva, obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), sendo as variáveis de interesse: número de internações, sexo, faixa etária, cor/raça e valor total, analisados no período de novembro de 2011 a novembro de 2021. Resultados: No período de 2011 a 2021 foram registrados 25.241 casos de anemia por deficiência de ferro no estado de São Paulo, destes 57,9% eram do sexo feminino e 42,1% do sexo masculino. A principal faixa etária acometida foi a dos 70 a 79 anos de idade equivalendo a 18,9%, já a menos afetada encontrava-se entre os 5 a 9 anos representada por apenas 0,4%. No que concerne à cor/raça, a branca (62,8%) correspondeu a maioria dos casos, seguida pela parda (19,7%), negra (5,7%), amarela (0,8%) e indígena representada por 0%, além de 10,7% que estavam sem essa informação. Os anos que apresentaram maior número de internações foram 2017 e 2018, com 2736 (10,8%) e 2713 (10,7%) casos respectivamente. Ao longo do período em questão foram gastos R$ 9.320.022,41 como custo total das internações. Conclusão: O presente estudo permitiu observar que a maioria dos casos ocorreu em mulheres brancas, na faixa etária dos 70 a 79 anos, com predominância no ano de 2017. Tal doença acarreta implicações clínicas e custos consideráveis, necessitando mais estudos para uma melhor definição epidemiológica em território brasileiro.
Objective: Evaluating clinical and hematological-clinical parameters of patients with sickle cell anemia (SCA) before and after four years of using hydroxyurea (HU).
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