o objetivo deste artigo é apresentar uma rápida apreciação sobre o estado atual de algumas novas abordagens da teoria administrativa. Trata-se de uma amostra de algumas tendências marcantes que escolhemos como representativas para algumas conclusões. Obviamente, restringimo-nos à escolha de algumas variáveis, definições e assuntos dentro de um tratamento genéri-co, tendo em vista o tamanho deste trabalho. A TEORIA ADMINISTRATIVA E O SEU AM-BIENTEAo retratar a história da ciência, Kuhn I rejeita a afirmação de que a ciência avançou simplesmente pela gradativa e cuidadosa acumulação de dados acerca de determinados conhecimentos. Ao invés dessa abordagem cumulativa, Kuhn afirma que a história da ciência centralizou-se na emergência de novos paradigmas que melhor definem a natureza da realidade que está sendo considerada através de abordagens originais. No fundo, Kuhn alega que a história da ciência é a história da competição entre diferentes paradigmas capazes de explicar o universo de entidades existentes ou não, a natureza de problemas admissíveis e os padrões pelos quais a solução de um problema pode ser julgada adequada. Um paradigma sucede a outro à medida que se torna claro que este é incapaz de explanar ou explicar adequadamente um novo problema. Parece, todavia, que tal não ocorre com a teoria administrativa. Para Brandenburg,? por exemplo, o pensamento administrativo é um corpo de conhecimentos cujo progresso é quase sempre cumulativo e adaptativo: hiatos são preenchidos, deficiências corrigidas, novos conhecimentos são sistematicamente expandidos e novas conclusões passam a relacionar e complementar idéias ou lacunas existentes. O que se verifica é que a teoria administrativa acompanha com certo atraso a época e o pensamento dominante. As práticas e os conceitos de administração são profundamente influenciados pelas ideologias reinantes na sociedade mais ampla. Todavia, a teoria administrativa guarda sempre uma demora e um gradualismo com relação às demais teorias existentes. Scott & Hart! comparam Taylor, Mayo e McGregor -os representantes das três principais correntes da teoria administrativacom Hobbes, Locke e Rousseau, respectivamente. Scott e Hart salientam que a resolução da tensão entre a natureza moral do homem e a necessidade de ordem na sociedade, baseou-se fundamentalmente na concepção da natureza humana: para Hobbes, o homem era essencialmente mau, enquanto para Rousseau o homem era essencialmente bom. Ambos partiam da pressuposição de que era absolutamente necessário postular sistemas de ordem, baseados naquelas suas concepções.' Todavia, os humanistas industriais -representados por McGregor -cometem o mesmo erro impetrado por Rousseau: pretendem alterar as instituições que baseiam a ordem na autoridade, mas não eliminam o controle externo; apenas o modificam, tornando-o mais sutil.Hall dá uma explicação bastante sensata para esse gradualismo. Toda vez que se fala em mudança-sociai, quase automaticamente se pensa nas organizações.
The world of human resource management is changing more rapidly than we can Imagine. Constant environmental changes mean that human resource managers face constant challenges. They must respond by taking advantage of gradual yet profound changes in the nature of the field, current practices, and overall human resource management policies, mission and vision.
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