Reconhecidamente, o brincar contribui para o desenvolvimento das crianças sob uma série de aspectos, incluindo suas dimensões cognitivas, afetivas e motoras. Em linhas gerais, percebe-se uma crescente valorização das instituições escolares em relação aos elementos lúdicos da aprendizagem. Todavia, nos grandes centros urbanos como é o caso da cidade de São Paulo, os espaços escolares destinados ao brincar foram drasticamente influenciados pela estrutura arquitetônica das escolas. Diante da necessidade de ampliação do número de vagas, as concessões oferecidas à iniciativa privada contribuíram para uma reconfiguração dos espaços escolares, uma vez que escolas de pequeno porte, grande parte das vezes, adaptadas a partir de casas térreos ou sobrados passaram a compor o quadro das instituições. O presente artigo teve por objetivo discutir esta problemática, com especial atenção aos possíveis desdobramentos que ela apresenta sobre o desenvolvimento infantil. Nele são apresentados diversos olhares, sejam eles da antropologia, educação, medicina, arquitetura entre outros, sobre a importância do brincar. Também foi agregado ao estudo o amparo legal associado às dimensões do brincar no contexto escolar. Finalmente, são apresentadas implicações para a atuação do poder público e para o desenvolvimento de pesquisas sobre o referido tema.
Este estudo teve como principal objetivo revisitar os principais documentos legais publicados até 2013 que orientam a Educação Infantil (EI) no Brasil, analisando de que forma o movimento foi considerado e quais as orientações para o seu desenvolvimento nas práticas educativas. Visou especificamente identificar as possíveis interfaces entre o movimento e as oportunidades de trabalho do professor de Educação Física, em uma perspectiva interdisciplinar, em especial para a faixa etária até os três anos. Para tanto, analisou os principais documentos publicados pelo Ministério da Educação e divulgados no período de 1988 a 2013 para o nível de ensino. A análise dos documentos oficiais demonstrou que o movimento é reconhecido como linguagem e impulsionador do desenvolvimento integral da criança. Sendo o movimento o objeto da EF, cabe ao seu profissional estudar e influenciar as instituições educativas para que atendam as necessidades da criança pequena. O caráter interdisciplinar apresentado pelos documentos oficiais também incentiva a participação do profissional de EF.
Este estudo teve como principal objetivo revisitar os principais documentos legais publicados até 2013 que orientam a Educação Infantil (EI) no Brasil, analisando de que forma o movimento foi considerado e quais as orientações para o seu desenvolvimento nas práticas educativas. Visou especificamente identificar as possíveis interfaces entre o movimento e as oportunidades de trabalho do professor de Educação Física, em uma perspectiva interdisciplinar, em especial para a faixa etária até os três anos. Para tanto, analisou os principais documentos publicados pelo Ministério da Educação e divulgados no período de 1988 a 2013 para o nível de ensino. A análise dos documentos oficiais demonstrou que o movimento é reconhecido como linguagem e impulsionador do desenvolvimento integral da criança. Sendo o movimento o objeto da EF, cabe ao seu profissional estudar e influenciar as instituições educativas para que atendam as necessidades da criança pequena. O caráter interdisciplinar apresentado pelos documentos oficiais também incentiva a participação do profissional de EF.
A educação infantil brasileira consolidou-se, ao longo do tempo, com a atuação feminina no trato de crianças pequenas. Os homens, ao se aproximarem desse ciclo de ensino, causam estranhamento, pois as tarefas peculiares dessa etapa não são consideradas típicas do gênero masculino. Neste estudo, objetivou-se compreender como a docência masculina pode causar estranhamento na comunidade escolar. A investigação partiu da abordagem qualitativa, por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado e análise interpretativa dos dados. Observou-se, por meio da literatura e da fala dos sujeitos, que uma das razões da ausência de homens no espaço da educação infantil é que as ações em relação ao cuidado de crianças estão atreladas à figura feminina. Destaca-se que a figura masculina, na educação infantil, causa impactos na comunidade escolar, pois sua presença é importante para que esses docentes se tornem visíveis.
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