O desempenho em Física dos estudantes das séries iniciais do ensino médio foi medido utilizando um teste conceitual internacionalmente validado. Este estudo envolveu 248 alunos do campus Duque de Caxias do Instituto Federal do Rio de Janeiro durante o primeiro semestre letivo de 2020. Dentre seus principais resultados está o perfil de conhecimento conceitual destes estudantes – lacuna ainda percebida na literatura nacional – por meio da comparação com estudos presentes na literatura nacional e internacional. Os alunos tiveram seu desempenho avaliado em função do gênero e do período no qual se encontram matriculados. Os dados revelam que o ensino de física neste instituto tem surtido pouco ou nenhum efeito, apontando a necessidade de reformulação das metodologias empregadas. Quanto à lacuna no desempenho entre meninos e meninas, comumente apontada em pesquisas envolvendo estudantes universitários, é possível detectá-la quando se consideram todos os indivíduos do espaço amostral, apontando para a necessidade de se considerar o papel da escola secundária no agravamento deste problema. Contribui ainda para a compreensão do processo responsável pela exclusão das meninas do estudo e das carreiras ligadas à Física, cujas consequências são rotineiramente denunciadas por pesquisas que apontam a carência de pesquisadoras envolvidas com as “ciências duras”.
Física-Estudo e ensino. 2. Física-Pesquisa-Estudo de casos. 3. Professores de física-Formação. I. Maravieski, Sabrina Passoni. II. Série. CDD 530.07 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br 22 apresenta uma abordagem dialogada acerca da poluição sonora possibilitando uma reflexão sobre metodologia de sala de aula através das discussões realizadas pelos alunos no decorrer da leitura guiada de um artigo e por fim, o capítulo 23, os autores analisaram os livros didáticos usados nas escolas públicas para o ensino de Física, levando em consideração a tendência CTSA (Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente). Onde, desta forma, estabelecem um novo olhar sobre o ensino de física visando uma contribuição para a concepção de uma cultura científica, que consista em uma explanação efetiva dos fatos cotidianos, em que o aluno passe a ter vontade de indagar e compreender o universo que o cerca. Ao leitor, que esta obra, contribua para sua prática em sala de aula, fazendo desta um espaço de relação entre a tríade: professor-alunos-conhecimento. Aos autores dos diversos capítulos, pela dedicação e esforços sem limites, que viabilizaram esta obra que retrata diversas pesquisas em ensino de Física e Ciências Naturais, valorizando a prática do docente, os agradecimentos dos Organizadores e da Atena Editora. Por fim, esperamos que este livro possa colaborar e instigar mais estudantes, professores e pesquisadores na constante busca de novas metodologias de ensinoaprendizagem, tecnologias e recursos didáticos, promovendo a melhoria na educação do nosso país.
Este texto apresenta um mapeamento de pesquisas em Ensino de Física sobre gêneros e sexualidades. Para isso, buscamos por produções acadêmicas publicadas em português, inglês e espanhol. A organização dos dados foi feita a partir da Análise de Conteúdo e os resultados nos permitiram categorizar os textos mapeados em quatro grandes grupos: 1) Meninos são mesmo melhores que meninas em Física? Buscando padrões psicológico-cognitivos em dados quantitativos, 2) A Física na escola e o “problema de gênero”, 3) A constituição das identidades generificadas da/na Física e 4) Revisões e Diagnósticos. De um modo geral, os resultados apontam a maior parte dos trabalhos com uma compreensão de gênero binária e pautada na cisgeneridade, e pouco explorando sexualidades.
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