Neste artigo discutiremos as categorias trabalho, política, formação e emancipação humana em Marx e Lukács. A partir da categoria trabalho, buscaremos compreender a política, a formação e a emancipação humana como fundamentos necessários à formação do ser social. A partir do salto ontológico produzido pela categoria trabalho, verifica-se historicamente a concretização das condições e possibilidades ao desenvolvimento dos demais complexos fundamentais à formação do ser social. Através do afastamento das barreiras naturais, Lukács, na esteira de Marx, demonstra como a dupla transformação, mediada pelo trabalho no metabolismo do homem com a natureza, se dá na formação material/social/histórica do ser humano, tornando-se a base de toda sua práxis social, portanto, de sua emancipação. Problematizaremos também acerca do “caráter antisocial” da propriedade privada e do Estado, portanto, da política para descortinar a origem dos problemas sociais e de sua essência. A política é, segundo Marx, uma atividade meio, datada historicamente e instrumental. É algo que há de ser superado. Esta concepção da política, e do Estado, recusa o entendimento de que ela constitui uma dimensão do humano e do social de forma permanente e estrutural.
Este artigo objetiva discutir as particularidades e possíveis relações entre alienação e estranhamento na dinâmica da sociedade capitalista atual, enquanto complexos construídos historicamente e fundamentais para a compreensão dos processos que envolvem o campo da educação e da democracia. Tais questões inserem-se no caro debate sobre as limitações da democracia enquanto conteúdo e forma de governo, assim como sobre o processo de emancipação humana e da conquista da liberdade. Acredita-se que esse debate não pode prescindir da discussão sobre as condições materiais de formação do ser social e de seus mecanismos de produção e reprodução, o que implica, entre outros complexos, o da educação, escolhido por nós em virtude da sua potencialidade emancipadora do gênero humano. Neste sentido, tendo como referencial teórico centrais György Lukács e Karl Marx, partimos do tripé categorial analítico: alienação, estranhamento e educação, para se pensar questões relativas à democracia e a emancipação humana diante da sociedade capitalista na atualidade.
A sociabilidade capitalista produz desastres socioambientais de proporções gigantescas. O nível atual da exploração da força de trabalho e da natureza potencializa todos os processos de apropriação privada da riqueza e, ao mesmo tempo, produz adoecimentos socioambientais. Discutimos neste artigo a gênese da ação humana de conteúdo abertamente autodestrutivo das dimensões inorgânicas, orgânicas e sociais da natureza e a potência transformadora das lutas anticapitalista que unificam exploração da força de trabalho, as dimensões inorgânicas e orgânicas da natureza em um mesmo patamar.
Neste artigo discutiremos as categorias trabalho, política, formação e emancipação humana em Marx e Lukács. A partir da categoria trabalho, buscaremos compreender a política, a formação e a emancipação humana como fundamentos necessários à formação do ser social. A partir do salto ontológico produzido pela categoria trabalho, verifica-se historicamente a concretização das condições e possibilidades ao desenvolvimento dos demais complexos fundamentais à formação do ser social. Através do afastamento das barreiras naturais, Lukács, na esteira de Marx, demonstra como a dupla transformação, mediada pelo trabalho no metabolismo do homem com a natureza, se dá na formação material/social/histórica do ser humano, tornando-se a base de toda sua práxis social, portanto, de sua emancipação. Problematizaremos também acerca do “caráter antisocial” da propriedade privada e do Estado, portanto, da política para descortinar a origem dos problemas sociais e de sua essência. A política é, segundo Marx, uma atividade meio, datada historicamente e instrumental. É algo que há de ser superado. Esta concepção da política, e do Estado, recusa o entendimento de que ela constitui uma dimensão do humano e do social de forma permanente e estrutural.Palavras-chave: Trabalho; Formação; Estado; Política; Emancipação HumanaLink: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8641638/15210
Analisaremos no presente artigo as formas literárias contidas no desenvolvimento das categorias centrais do quinto capítulo do livro I de O Capital de Karl Marx. A análise tem por objetivo salientar a importância de uma questão pouco estudada e debatida na obra de Marx: as suas formas literárias e as finalidades destas no desenvolvimento teórico que o autor apresenta, bem como a sua relevância para compreensão do conjunto desta obra. Seu peculiar modo de exposição, partindo da aparência dos fenômenos econômicos, e passando por suas determinações essenciais, busca explicar porque tais fenômenos se apresentam dessa forma na realidade capitalista. O desenvolvimento desta exposição se dá por meio de uma forma textual que lança mão de variadas formas literárias. Ao explicar uma de suas mais essenciais e famosas descobertas, a categoria de mais-valor, questionamos: por que Marx o faz através de uma narrativa que apresenta o capitalista como personificação do capital? Averiguamos, por fim, se esses elementos literários, cuja forma acabada vê-se no Livro I de O Capital, cumpririam um caráter didático imprescindível ao intuito desta obra de servir como instrumento a favor do processo de educação dos trabalhadores com base na crítica da Economia Política. Esperamos com isso, contribuir para a compreensão da dinâmica histórica, social e política do capitalismo e sua relação com a educação.
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