Este artigo pretende discutir as implicações da exclusão ou inclusão da pauta social na mídia. A despeito do que aconteceu com outras áreas do jornalismo que geraram especializações, como o jornalismo econômico e o político, a ampliação do espaço das políticas públicas sociais nas agendas públicas não se fez acompanhar pelo proporcional espaço nas coberturas diárias. Esta discussão apresenta uma série de questionamentos sobre o fazer jornalístico dentro de um contexto de refl exões sobre critérios que têm tradicionalmente orientado a produção jornalística. Pensar sobre o espaço da pauta social requer refl exões que, neste artigo, são feitas a partir de um diagnóstico da mídia impressa, mas que pode se estender para outros suportes, com potencial para questionar reformulações de critérios de seleção e hierarquização de notícias.
O objetivo desse artigo é discutir a participação política dos cidadãos mediada pelas tecnologias de comunicação. Procuramos compreender os potenciais cenários e meios para a promoção da participação cidadã no universo do poder público. A investigação se deu a partir da observação de um espaço específico no Facebook: o grupo Plantão da Cidade, criado no município de Ouro Preto para viabilizar discussões de cunho político. O exame proposto evidencia as possibilidades oferecidas pelo ambiente online para assegurar a participação política do cidadão comum nas decisões da gestão municipal e a mobilização de ações comunitárias locais.
Esse artigo analisa as narrativas produzidas pela mídia e pelos segmentos juvenis durante os movimentos de ocupação nas escolas e universidades no segundo semestre do ano de 2016. O exame dessas narrativas em disputa revela estratégias discursivas específicas: no âmbito das ocupações, o agendamento de temas destinados à formação de certos enquadramentos propostos pelos jovens estudantes, interessados em: (1) “furar” a narrativa dominante inaugurada pelos meios de comunicação televisivos; e (2) escapar às estratégias de silenciamento por meio dos atos de resistência. No âmbito midiático, tem-se o agendamento de temas destinados à formação de enquadramentos centrados na: (1) deslegitimação do movimento (a partir de chaves de oposição e contrafacção no campo semântico); na (2) estigmatização do discurso da resistência; e (3) na criminalização dos atos de resistência.
Resumo: O artigo desenvolve uma discussão sobre a prática docente em jornalismo, trazendo para o debate a importância de se aliar ensino, pesquisa e extensão na formação universitária do profissional da área. Tratando o jornalista como agente gestor da informação e construtor da parte da realidade social que se instaura de forma mediada, o texto procura dar destaque à necessidade de aquisição, por parte do estudante, das ferramentas de compreensão de sua prática profissional, assim como às possibilidades ampliadas de atuação decorrentes dos usos de tais ferramentas.
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