A pancreatite aguda é uma condição inflamatória que afeta o pâncreas e pode causar comprometimento de outros órgãos, caracteriza-se por dor abdominal e aumento de enzimas no sangue e/ou urina. É uma emergência clínica e/ou cirúrgica comum muitas vezes mal compreendida, com uma condição desafiadora de tratamento e com morbidade e mortalidade significativas. Foi realizada uma revisão não sistemática nas bases de dados eletrônicas PubMed, google científico, literatura cinzenta e livros. Os descritores indexados foram "acute pancreatitis", guidelines, "practice guideline" e management com diferentes combinações entre os termos associando aos buscadores booleanos. As diretrizes mais atualizadas sobre o tratamento clínico da PA são a da International Association of Pancreatology (IAP) / American Pancreas Association (APA) publicado em 2013, American College of Gastroenterology (ACG) de 2013 e a Diretrizes Japonesas para manejo de pancreatite (JPN) de 2015 (ISAJI et al., 2015). Todas embasadas na diretriz de Atlanta revisada de 2012. Com base na revisão feita e considerando os objetivos, foi proposto um algoritmo de abordagem da pancreatite aguda e um protocolo de manejo para pacientes adultos com pancreatite aguda.
A bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOPO) é uma entidade com sugestivo diagnóstico clínico e por imagem associado à evidência de tecido conjuntivo no lúmen dos espaços aéreos distais dos pulmões. Aqui abordamos um caso de BOPO e destacamos a importância do diagnóstico diferencial. Paciente do sexo masculino, 76 anos, ex-fumante (interrompeu o hábito há cerca de 30 anos), desenvolveu queixas de tosse copiosa e não produtiva, febre termometrada de 38 ºC e emagrecimento sem alívio ao uso de fenoterol + brometo de ipatrópio. Paciente sem histórico recente de infecção, nega uso de drogas sistêmicas/inaladas, e não realizou viagens recentes. Relatou relevante histórico familiar para o câncer. Exame físico: “Bom estado geral” (B.E.G. ativo e reativo), hipocorado, acianótico, anictérico, afebril, eupneico e sem sinais de desconforto respiratório com Sat O2 = 98%. Percussão com som claro pulmonar. Ausculta sibilante em bases pulmonares e roncos esparsos, em hemitórax esquerdo (HTE). Exame espirométrico com normalidade dos parâmetros, com parcial variação de volume após o uso de broncodilatador. A tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) de tórax apresentou áreas de consolidação no espaço aéreo, bilaterais e assimétricas com predominância nas regiões peribronquicas, algumas assumindo aspecto de nódulos pulmonares circundadas por vidro fosco. Posteriormente, no diagnostico diferencial, a tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT) revelou um processo inflamatório em fase resolutiva, descartando outras doenças, por exemplo, o adenocarcinoma pulmonar. Optou-se pela prescrição de Prednisona e o acompanhamento do quadro com Radiografias de tórax que, após 4 meses, mostrava padrões dentro da normalidade. Atualmente o paciente se encontra bem e com remissão total dos sintomas e sob terapêutica contínua.
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