Os autores estudam a variação horária da temperatura do solo, às profundidades de 2, 5, 10, 20, 50, 70, e 100 cm, durante dois períodos extremos, em solo terra-roxa-legítima desnudo, recoberto com gramado e com cobertura morta. As observações durante o período de novembro de 1954 a novembro de 1955, foram executadas com auxilio de geotermômetro de mercúrio, na Estação Experimental do Instituto Agronômico em Ribeirão Prêto, Estado de São Paulo. Os autores mostram a importância da temperatura do solo na agricultura, e indicam a profundidade de 20 cm como de transição das grandes variações térmicas. Reconhecem duas zonas geotérmicas, uma superior, caracterizada pelas grandes oscilações térmicas, e outra inferior, onde as temperaturas oscilam entre valores muito próximos. Num estudo de diferenças consecutivas de temperaturas médias a diferentes profundidades, oferecem um subsídio para o reconhecimento das estações climáticas para aquela região.
Os autores analisam a distribuição da energia solar no Estado de São Paulo, área limitada pelas latitudes de 20°S a 25°S. É apresentada uma equação média para determinação da radiação na superfície, partindo de dados de insolação para as condições da referida área. Utilizou-se o método clássico da correlação entre dados de actinógrafo e heliógrafo.
No presente trabalho é feita a análise das quantidades de chuvas caídas em Campinas no período de 1890 a 1956, e medidas na sede do Instituto Agronômico. Além da análise dos totais anuais, destacaram-se para estudo os meses de janeiro, por ser o mais chuvoso, o de julho, por ser o mais sêco, e o de abril e outubro, por serem intermediários. Pelos resultados conclui-se que no período estudado a incidência dc chuvas, cm cada mês, é uni fenômeno puramente casual, sem nenhuma tendência secular.
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