<p>Este trabalho tem como foco a Zona Portuária do estado do Rio de Janeiro, e particularmente dois monumentos presentes na mesma: O Cais do Valongo, reencontrado nas escavações num projeto de revitalização da área em 2011 e o Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015. Como o conceito de análise aqui empregado utiliza de uma relação dialética entre os dois monumentos, este ensaio visa mostrar os lados envolvidos na disputa e suas origens, em épocas diferentes do país, mas que se encontram de 2015 a diante. Visa também discorrer sobre como estes monumentos representam um embate entre o que esquecer e o que lembrar no Brasil atual, e a quem serve a lembrança ou esquecimento da história da escravidão no país, ante um museu que trata do amanhã e é sucesso de crítica e público. Pensar a quem pertence este amanhã ofertado pelo museu, ao mesmo tempo em que esclarecer o ontem ofertado pelo Cais e tudo que o mesmo representa.</p><p>Palavras-chave: Memória; Escravidão; Brasil; Rio de Janeiro;</p>
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