BackgroundCardiac magnetic resonance imaging provides detailed anatomical information on infarction. However, few studies have investigated the association of these data with mortality after acute myocardial infarction.ObjectiveTo study the association between data regarding infarct size and anatomy, as obtained from cardiac magnetic resonance imaging after acute myocardial infarction, and long-term mortality.MethodsA total of 1959 reports of “infarct size” were identified in 7119 cardiac magnetic resonance imaging studies, of which 420 had clinical and laboratory confirmation of previous myocardial infarction. The variables studied were the classic risk factors – left ventricular ejection fraction, categorized ventricular function, and location of acute myocardial infarction. Infarct size and acute myocardial infarction extent and transmurality were analyzed alone and together, using the variable named “MET-AMI”. The statistical analysis was carried out using the elastic net regularization, with the Cox model and survival trees.ResultsThe mean age was 62.3 ± 12 years, and 77.3% were males. During the mean follow-up of 6.4 ± 2.9 years, there were 76 deaths (18.1%). Serum creatinine, diabetes mellitus and previous myocardial infarction were independently associated with mortality. Age was the main explanatory factor. The cardiac magnetic resonance imaging variables independently associated with mortality were transmurality of acute myocardial infarction (p = 0.047), ventricular dysfunction (p = 0.0005) and infarcted size (p = 0.0005); the latter was the main explanatory variable for ischemic heart disease death. The MET-AMI variable was the most strongly associated with risk of ischemic heart disease death (HR: 16.04; 95%CI: 2.64-97.5; p = 0.003).ConclusionThe anatomical data of infarction, obtained from cardiac magnetic resonance imaging after acute myocardial infarction, were independently associated with long-term mortality, especially for ischemic heart disease death.
This report describes the case of a woman with systemic lupus erythematous (SLE) that developed rhabdomyolysis after being infected by dengue virus. There are only a few cases of SLE accompanied by rhabdomyolysis, none of them associated with dengue fever. Initially, the woman presented high fever, myalgia, muscular weakness, mild headache, polyarthralgia and thrombocytopenia reminding a lupus flare, but since the number of people infected by dengue at that time was high and the symptoms from both conditions are similar, a dengue serology was requested. After a few days, the patient developed rhabdomyolysis. She was then submitted to immunosuppressive drugs, urinary alkalization and vigorous hydration, which improved her muscle damage and inflammatory condition. The positive dengue serology was only available after the therapy above had been established. She was discharged in an asymptomatic state. This case demonstrates how alike dengue fever and a lupus flare are, warning clinicians that, especially during an epidemic, both diseases should be carefully differentiated in order to establish a correct and efficient therapy.
Introdução/Objetivo A infecção pelo SARS-CoV-2 é capaz de promover grandes lesões no parênquima pulmonar. A literatura demonstra associação entre a extensão das lesões em exames de imagem com desfechos desfavoráveis nos pacientes diagnosticados com COVID-19. Nesse sentido, o estudo visa relacionar o grau de acometimento do parênquima pulmonar com a necessidade de ventilação mecânica e o tempo de internação hospitalar em pacientes diagnosticados com COVID-19 no Hospital Universitário Antônio Pedro. Métodos Estudo de coorte retrospectivo com 113 pacientes internados com diagnóstico laboratorial de COVID-19 por RT-PCR. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o grau de acometimento do parênquima pulmonar em Tomografias Computadorizadas de Tórax. Comparamos pacientes com acometimento maior que 50% do parênquima pulmonar com pacientes que apresentavam acometimento menor ou igual a 50%, avaliando a necessidade de ventilação mecânica e o tempo médio de internação dos grupos por meio dos testes Qui-quadrado e Teste-t de Student, admitindo p < 0,05 como estatisticamente significante. A análise estatística foi realizada no Microsoft Office Excel 2016. Resultados Dos 113 pacientes avaliados, observamos idade média de 62,1±16,5 anos, com prevalência do sexo masculino (51,3%). Quanto as comorbidades, 66,4% dos pacientes eram hipertensos, 31,9% diabéticos e 17% portadores de doença renal crônica. Dos 31 pacientes com acometimento pulmonar > 50%, 55% deles foram submetidos a ventilação mecânica, enquanto apenas 31% dos 82 pacientes com acometimento pulmonar ≤ 50% apresentaram o mesmo desfecho. No que tange o tempo médio de internação, o grupo que apresentava menor extensão da lesão na tomografia de tórax apresentou 21,8 dias de internação em média, enquanto o grupo com maior grau de acometimento pulmonar apresentou média de 21,2 dias. Segundo o teste Qui-quadrado, observou-se significância estatística na associação entre o grau de acometimento pulmonar e a necessidade de ventilação mecânica (X2 = 5,11; p = 0,024), enquanto não foi observada significância estatística na comparação do tempo médio de internação entre os 2 grupos, segundo o Test-T (p = 0,88). Conclusão O presente estudo demonstrou associação estatisticamente significativa entre o grau de acometimento do parênquima pulmonar em tomografias computadorizadas de tórax e a necessidade de ventilação mecânica em pacientes diagnosticados com COVID-19 no Hospital Universitário Antônio Pedro.
Introdução/Objetivo A COVID-19 é uma patologia que se disseminou no início de 2020, sendo marcada por uma gama de alterações orgânicas e diversas alterações em exames laboratoriais. A linfopenia parece apresentar associação com o aparecimento de formas mais graves da doença, com alta incidência de insuficiência respiratória, de forma que seja de suma importância avaliar a relação entre esta alteração laboratorial e desfechos desfavoráveis em pacientes acometidos pelo SARS-CoV-2. Nesse sentido, este estudo visa correlacionar os valores absolutos de linfócitos na admissão hospitalar com a mortalidade e necessidade de ventilação mecânica em pacientes diagnosticados com COVID-19 no Hospital Universitário Antônio Pedro. Métodos Estudo de coorte retrospectivo com 81 pacientes internados no Hospital Universitário Antônio Pedro com diagnóstico laboratorial por RT-PCR de COVID-19. Os pacientes foram divididos em dois grupos segundo os valores de linfócitos de admissão, entre pacientes com contagem de linfócitos normal (≥ 1000) e pacientes com linfopenia (< 1000). Analisamos a necessidade de ventilação mecânica e mortalidade em ambos os grupos e comparamos as amostras por meio do teste estatístico qui-quadrado, adotando p < 0,05 como estatisticamente significante. A análise estatística foi realizada no Microsoft Office Excel 2016. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM/UFF. Resultados Dos 81 pacientes avaliados 60,5% eram do sexo masculino. A média da idade da população foi de 61,8 ± 17,9 anos e o tempo médio de internação foi de 16 ± 13,5 dias. Quanto as comorbidades, 55,6% dos pacientes eram portadores de hipertensão, 43,2% eram portadores de neoplasias e 35,8% diagnosticados com diabetes. Dentre os pacientes submetidos a ventilação mecânica (n = 42), 66% (n = 28) apresentavam linfopenia na admissão, enquanto nos pacientes que evoluíram a óbito (n = 42), 61,2% apresentavam linfopenia. Segundo o teste qui-quadrado, foi possível observar associação estatística entre a linfopenia de admissão e a necessidade de ventilação mecânica (X2 = 5,26; p = 0,021), enquanto não foi observada associação entre a baixa contagem de linfócitos na admissão hospitalar com óbito (X2 = 2,02; p = 0,155). Conclusão Segundo o estudo, foi possível encontrar significância estatística entre a linfopenia na admissão hospitalar e a necessidade de ventilação mecânica em pacientes com diagnóstico laboratorial de COVID-19 no Hospital Universitário Antônio Pedro.
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