Acute Chagas disease (ACD) is caused by Trypanosoma cruzi. ACD outbreaks due to probable oral transmission occur regularly in small family gatherings that are exposed to contaminated foods. We studied two cohorts of residents on islands in the Breves and Bagre municipalities, in July and August 2007, to identify risk factors of transmission and to recommend preventative measures. Of the 25 cases identified in both cohorts, 13 (52%) were men, and the most frequent symptoms were fever (96%),asthenia (80%), myalgia (76%), abdominal pain (64%), retro-orbital pain, headaches and asthma (52%). We recommend detailed investigation of future outbreaks and other studies to better understand and control oral transmission of T. cruzi.
This work shows in vitro processing of Bacillus thuringiensis svar. isralensis Cry toxins and the capacity of the active fragments to bind the midgut microvilli of Aedes aegypti larvae. Processing of Cry11Aa, Cry4Aa and Cry4Ba yielded double fragments of 38-30, 45-20 and 45-18 kDa, respectively. Competition assays showed that all active (125)I-Cry toxins are able to specifically bind to brush border membrane fractions and they might share a common class of binding sites. The values of IC(50) suggested that toxins do not display high affinity for the receptors from brush border membrane fractions, while dissociation assays showed that binding was irreversible, indicating the insertion of toxins in the cell membrane.
O sistema de vigilância deve ser avaliado periodicamente, visando tornar mais efetivas e ágeis as medidas de controle de eventos adversos à saúde. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram avaliar os atributos qualitativos e quantitativos do sistema de vigilância das intoxicações exógenas do Brasil de 2007 a 2009, período em que este se vinculava exclusivamente à Saúde do Trabalhador, por meio do Update Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems. Foi utilizado um formulário estruturado e o banco de dados do SINAN NET como fontes de dados. Dos 27 estados do Brasil, 16 responderam aos questionários. Os dados seguem o fluxo estabelecido pelo SINAN NET sem a definição de uma coordenadoria estadual. Conforme os parâmetros adotados, esse sistema de vigilância foi considerado simples, flexível, oportuno e instável. A qualidade de dados e a representatividade foram regulares; e a sensibilidade e o valor preditivo positivo foram baixos. Recomendamos estabelecer o fluxo do sistema de vigilância dentro das secretarias estaduais e elaborar guia das intoxicações exógenas, definindo os objetivos para esta vigilância.
Em 2007, o país vivenciou uma epidemia de rubéo-la, com 8.683 casos confirmados. Realizou-se uma avaliação econômica da rubéola e de uma estraté-gia de controle em surto ocorrido em Fortaleza em 2007. Dois estudos de avaliação econômica foram conduzidos. O primeiro foi uma análise de custo-enfermidade dos casos confirmados, e o segundo, uma análise de custo-efetividade entre duas estratégias de intervenção relacionadas à rubéola. Comparouse o custo-efetividade da vacinação emergencial (i.e., operação limpeza) com o prestar assistência de saúde aos casos confirmados de rubéola. O estudo considerou as perspectivas econômicas do governo brasileiro por intermédio do Ministério da Saúde e também da sociedade, em que custos diretos e indiretos da prevenção e do tratamento da rubéola foram incluídos nas análises. O custo-enfermidade total dos 21 casos de rubéola foi de R$ 2.008,54 (médio R$ 95,65) e R$ 14.009,20 (médio R$ 667,10), desde as perspectivas do governo e sociedade, respectivamente. Os valores estimados para o custo-enfermidade total no país foram de aproximadamente R$ 831 mil para o governo e R$ 5.8 milhões para a sociedade. A análise de custo-efetividade incremental mostrou que a operação limpeza foi considerada dominante sobre a assistência aos casos de rubéola, produzindo maiores benefícios (i.e., redução dos casos de rubéola) a um menor custo. Esses resultados mostraram-se robustos em uma série de análises de sensibilidade. A análise de custo-efetividade nos mostrou que a alternativa de vacinação emergencial apresentou uma melhor relação de custo-efetividade e resultou em uma economia de recursos em ambas as perspectivas adotadas.
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