The genus Obama Carbayo, Álvarez-Presas, Olivares, Marques, Froehlich & Riutort, 2013 currently comprises 41 species, most of them from Brazilian rainforests. This study describes three new species, viz. Obama autumna sp. nov., Obama leticiae sp. nov. and Obama aureolineata sp. nov., from remnants of Mixed Ombrophilous Forest in southern Brazil, based on an integrative approach and analyses their relationships within the genus. Obama autumna and O. aureolineata show distinctive colour patterns, contrasting yellow and black, which is unusual in species of the genus. The three species can be easily distinguished from their congeners by their external features and a combination of anatomical characteristics, such as the pharyngeal shape, shape and arrangement of the prostatic vesicle and anatomy of the penis papilla. The morphological hypotheses are corroborated by three species delimitation methods (ABGD, PTP and GMYC) and by phylogenetic analysis of the cytochrome c oxidase subunit I gene using maximum likelihood estimation and Bayesian inference. Furthermore, our phylogenetic analyses point out that Obama may be subdivided into three main clades, containing a variable number of well supported groups, the relationships of which remain unresolved. Obama autumna belongs to a distinct clade in relation to O. aureolineata and O. leticiae. Obama aureolineata belongs to one of the well supported groups, having a close relationship with O. apeva. Obama autumna may be more closely related to O. anthropophila and O. decidualis and O. leticiae to O. braunsi. However, the low nodal support does not allow the phylogenetic relationships of these species to be clearly established. We discuss morphological knowledge gaps in Obama, as well as issues regarding analyses based on molecular markers, which should be addressed to clarify relationships within the genus. urn:lsid:zoobank.org:pub:9EE7316D-F0BE-49EC-BBFD-5687952D6592
Nesse artigo procuro trazer a luz as convergências e divergências entre o reformador alemão Marinho Lutero e o filósofo Dinamarquês Kierkegaard. Para tanto o texto foi subdividido em quatro capítulos para que pudesse ser possível trazer a s ideias principais dos autores. O diálogo entre Lutero e Kierkegaard, onde o autor defende a liberdade de consciência como sendo uma liberdade de, do modo como Lutero o faz, uma vez que a nossa liberdade só é encontrada quando amamos a Cristo, com uma paixão tão distinta que estamos dispostos a arriscar tudo por ele e concomitantemente sacrificar tudo por ele. Segundo Kierkegaard (1978) o sujeito que é capaz de ficar sozinho no mundo, consultando apenas a sua consciência é um herói. Kierkegaard apela para Lutero, o monge solitário que enfrentou o Imperador e o Papa, levando primeiramente à criação e ao fortalecimento da consciência no silêncio e na solidão. Sendo assim, somente o sujeito solitário diante de Deus, disposto a fazer todos os sacrifícios por Deus pode ser livre, enquanto o segundo Lutero, levou a uma visão que leva os sujeitos à abolição da consciência, buscando o perdão dos pecados em Cristo para que seja possível se divertir em vida. O amor de Deus, que para Lutero nos leva a liberdade para Kierkegaard nos mantém aprisionados e angustiados, pois, o sujeito terá a consciência de que jamais conseguirá retribuir tal amor. Para que seja possível aplacar tal angústia deve ter uma vida totalmente entregue à Ele.
do Vale do Rio dos Sinos (2015), com ênfase em Filosofia da Biologia. Doutorado em Biologia (2019) pela mesma instituição na área de Epistemologia e Mastozoologia de Roedores.
Resumo: O objetivo deste artigo é trazer subsídios teóricos e empíricos que possam fundamentar uma abordagem naturalista do fenômeno moral. A moralidade, neste artigo, será entendida enquanto um fenômeno necessário para a manutenção da vida em grupo dos mamíferos sociais de vida complexa. Tal hipótese será defendida ao longo deste trabalho, a partir da defesa de uma relação existente entre empatia e cooperação dentro do grupo de grandes primatas, mais especificamente nas comunidades de Chimpanzés (Pan troglotydes versus). Esta pesquisa está ancorada pelas descobertas realizadas por Hume, principalmente, nas discussões em torno da sua proposta de tratar as questões pertencentes ao campo da filosofia moral a partir do emprego de métodos experimentais, bem como por novos avanços nas ciências biológicas e cognitivas que permitem buscar novas resoluções para as indagações presentes há séculos no campo especulativo da filosofia moral. As pesquisas etológicas com primatas fornecem subsídios indispensáveis para a sustentação da hipótese de que algumas emoções aparecem como resposta a certos fatos socialmente considerados de grande valia. Desta forma, intento demonstrar que os elementos indispensáveis para o surgimento de um determinado fenômeno moral estão contidos na estrutura biológica de mamíferos sociais de vida complexa. Certamente, os dados empíricos e teóricos trazidos por esta pesquisa, contribuem de forma significativa para a sustentação do argumento a favor de uma teoria que procura entender a moralidade através de bases evolucionistas.Abstract: The objective of this paper is to bring theoretical and empirical subsidies that can base a naturalistic approach to the moral phenomenon. Morality, in this article, will be understood as a necessary phenomenon for the maintenance of group life of social mammals of complex life. This hypothesis will be defended throughout this work, from the defense of a relationship between empathy and cooperation within the group of great primates, more specifically in the communities of Chimpanzés (Pan troglotydes versus). This research is anchored by the discoveries made by Hume, mainly in the discussions around his proposal to deal with the questions pertaining to the field of moral philosophy from the use of experimental methods, as well as by new advances in the biological and cognitive sciences that allow to search new resolutions to the questions that have been present for centuries in the speculative field of moral philosophy. The ethnological researches with primates provide indispensable subsidies for the support of the hypothesis that some emotions 1 Bacharel em filosofia, mestre em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e Mestre em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul. rafaelhiller@yahoo.com.br 2 Mestra em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e bolsista de Doutorado em Biologia Molecular (CAPES) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.appear in response to certain socially considered facts of great value. In this way, I try to demon...
Resumo: O tema deste artigo são os argumentos Popperianos que dizem respeito a sua proposta de defesa no que se refere às relações existentes de dependência da epistemologia para com a metafísica. O problema que buscamos solucionar é expresso da seguinte maneira: Como a objetividade e a subjetividade surgem como pressupostos do problema da indução e da demarcação em Popper? A partir deste problema, surge como objetivos específicos deste artigo, dissertar sobre os argumentos que sustentam o conhecimento objetivo e aqueles argumentos que se opõem ao subjetivismo Cartesiano. Bem como diferenciar os termos subjetivos dos objetivos, tendo como objetivo central explicar a dependência da epistemologia com relação à metafísica em Karl R. Popper.
Resumo: Este artigo tem como objetivo central explicitar as ideias centrais da obra as Fontes do Self de Charles Taylor. O artigo pode ser dividido em três etapas. Na primeira, irei desenvolver uma breve introdução contemplando uma explicação daquilo que chamo de questão de horizonte proposta pelo autor. Em um segundo momento, tratarei da teoria sustentada por Taylor, uma ética da autenticidade, que deve sem apreendida em conjunto com a sua proposta de uma política do reconhecimento. Em um terceiro momento, realizaremos uma breve conclusão dos conceitos tratados ao longo do artigo. Ambas as explorações conceituais elaboradas por Taylor se desenvolvem muito além de apenas um esforço puramente descritivo da identidade moderna. Ao contrário disso, a obra se define enquanto uma prática do "resgate" das fontes renegadas da moralidade moderna, com a clara intenção de criticar e reelaborar nossa autocompreensão como agentes morais a fim de que possamos atuar de forma ativa na solução dos dilemas morais e políticos do mundo contemporâneo.
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