Este artigo buscou identificar de que forma a terapia cognitivo-comportamental (TCC) auxilia no tratamento e prognóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Verificouse que o TEA atinge cerca de 1% da população mundial. A clínica caracteriza-se, predominantemente, por déficits em três áreas: no comportamento, nas relações sociais e na comunicação. O diagnóstico é pautado em achados clínicos: anamnese e observação de comportamentos. Não há exame complementar que ratifique o diagnóstico. Para o tratamento, além de intervenções medicamentosas, a TCC é considerada padrão ouro. É estabelecido um plano individualizado, onde os principais instrumentos são sistemas de reforço, condicionamento e levantamento criterioso dos aspectos que estejam relacionados aos comportamentos desejáveis ou não do paciente. Estima-se que, em 2017, uma a cada 160 crianças em todo o mundo, possuam o TEA. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), esse dado é um valor médio, sendo que a prevalência varia totalmente entre diferentes estudos. Embora alguns estudos mostrem números significativamente maiores. Trata-se de um transtorno comportamental complexo, do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância, mas pode não ser detectado antes, devido às demandas sociais mínimas na mais tenra infância, e do intenso apoio dos pais ou cuidadores nos primeiros anos de vida.
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RESUMOObjetivo: Apresentar os aspectos gerais a respeito da infecção fúngica inflamatória Kérion Celsi. Métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com artigos obtidos nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo e Google Scholar, publicados entre os anos de 2008 a 2020. Os Descritores em Ciência da Saúde utilizados foram: "Kérion celsi", "Tinea capitis" e "Dermatofitose". Os critérios de inclusão foram artigos de revisão, estudos observacionais e relatos de casos, publicados nos idiomas espanhol, inglês e português, além da relevância e temática compatíveis com o objetivo do estudo. Resultados: O Kérion celsi é uma manifestação rara e grave da Tinea capitis na sua forma inflamatória, que ocorre devido a uma resposta imune exacerbada. É mais observado em crianças devido à alta exposição aos agentes infecciosos e o sistema imunológico mais frágil. A patologia se desenvolve devido a uma hipersensibilidade do tipo IV aos antígenos do fungo. Sua manifestação clínica é caracterizada por um processo inflamatório do tipo foliculite, com área pilosa bem delimitada, dolorosa, com pústulas e abscessos de tendência supurativa. Conclusão: Trata-se de uma patologia com importante impacto na saúde pública. Portanto, o reconhecimento primário e introdução precoce do tratamento são primordiais para uma melhor resolução da doença.
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