A disseminação de notícias falsas representa risco para a saúde das coletividades por suas potenciais implicações nas esferas socioeconômica, política e cultural. Esse estudo objetiva refletir sobre as implicações das notícias falsas para a saúde das populações. Trata-se de um trabalho de abordagem qualitativa e exploratória de revisão bibliográfica, que analisa fake news veiculadas nas mídias sociais entre março e maio de 2020. Assim, questiona-se: quais as possíveis implicações das fake news para a saúde das populações? Que efeitos sociopolíticos e econômicos existem na disseminação de fake news no campo da Saúde Pública? Existiriam intencionalidades por parte das autoridades públicas ao difudir fake news? Os resultados sugerem que os debates sobre fake news e saúde no contexto da pandemia da Covid-19 se constituem um paradigma atual. Os resultados apontam, ainda, que a falta de acesso à diversidade de fontes de informações confiáveis contribui para o aumento da vulnerabilidade em saúde.
O presente artigo, partindo do conjunto de palavras-chave de mais de 500 artigos relacionados à família do coronavírus, com publicações ao longo de 20 anos (2002 – 2022) e a formação de redes semânticas, analisa tais redes em sua topologia e características, assim como o conjunto de análises sobre as centralidades de nós, com o objetivo de vislumbrar uma métrica que apontasse temas e autores que colaboraram no estudo dos coronavírus antes da pandemia, aqueles que vieram antes da pandemia, mas tiveram contribuição relevante ao longo da pandemia nos anos estudados e aqueles que se somaram nos pós start da pandemia. No geral, busca-se analisar as persistências e rupturas da comunidade acadêmica frente ao novo Sars-Cov-2. Tal método se justifica como uma rota rápida e eficaz para filtrar bases teóricas e experimentais, pessoas e conhecimentos frente a um novo desafio, tal qual uma pandemia. Em linhas gerais, admite-se, neste trabalho, que palavras-chave são descritores importantes dos artigos publicados e, assim sendo, também cumprem um papel relevante como indicadores da agenda de pesquisa da comunidade de ciência. Percebe-se que as redes semânticas formadas por palavras-chave dos artigos selecionados mostraram aqui uma topologia com fortes características de uma rede mundo pequeno, o que evidencia uma forte ligação entre uma palavra-chave qualquer e sua vizinhança.
Resumo: Este artigo busca refletir os processos de socialização que figuram as trajetórias juvenis como disposições ao engajamento na militância em grupos, coletivos, organizações e movimentos ambientalistas. Trabalhou-se em uma perspectiva qualitativa com realização de entrevistas semiestruturadas como aporte metodológico à produção de narrativas e, para a análise, foram utilizadas as categorias de engajamento militante e socialização política. Os resultados sugerem que as relações escolares, familiares, com grupos de sociabilidades, participação em sindicatos, associações e pastorais da juventude influenciam no engajamento militante juvenil ambientalista. Conclui-se que a juventude ambientalista na contemporaneidade é engajada. Assim sendo, necessita-se do crescimento de investigações acerca desse tema. Palavras-chave: Juventudes. Engajamento Militante ambiental. Socialização política.
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