Introdução: A alimentação é necessária à vida, mas não se resume ao seu papel biológico de fornecer nutrientes para a manutenção da vitalidade. No âmbito da saúde mental, possibilita autonomia, buscando entender a singularidade da relação do usuário com a comida. Objetivo: Este trabalho objetiva relatar a experiência de um nutricionista residente do Programa de Residência Multiprofissional de Saúde Mental do Adulto em relação a importância da alimentação afetiva como potencializador da manutenção e/ou melhora da saúde mental. Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo, do tipo relato de experiência, sobre o cuidado nutricional entre agosto de 2020 a fevereiro de 2021, baseado nas preferências alimentares de duas usuárias em internação psiquiátrica hospitalar. Resultados: Proporcionar autonomia nas escolhas alimentares, dentro das preferências do paciente, é possível por meio de estratégias como a gastronomia hospitalar, que por meio de adaptações contribui para a melhor aceitação, além de valorizar as características sensoriais da comida e seus simbolismos e valor cultural. Conclusão: Respeitar as escolhas do usuário é possível e contribui para a reabilitação psicossocial no cuidado em saúde mental.
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