Objective: The oral glucose tolerance test (OGTT) is used in the screening of gestational diabetes, in diagnosis of type 2 diabetes in conjunction with fasting blood glucose and glycated hemoglobin. The aim of this study was to examine the incidence and risk factors of adverse effects of OGTT in patients who underwent bariatric surgery, in addition to proposing standardization for ordering the OGTT in these patients. Subjects and methods: This study assessed the incidence of adverse effects in 128 post-bariatric surgery patients who underwent the OGTT. Descriptive and logistic regression analysis were performed, the dependent variables were defined as the presence of signs (tremor, profuse sweating, tachycardia), symptoms (nausea, diarrhea, dizziness, weakness), and hypoglycemia (blood glucose ≤ 50 mg/dL). Results: One hundred and seventeen participants (91.4%) were female; 38 (29.7%) participants were pregnant. High incidence (64.8%) of adverse effects was observed: nausea (38.4%), dizziness (30.5%), weakness (25.8%), diarrhea (23.4%), hypoglycemia (14.8%), tachycardia (14.1%), tremor (13.3%), profuse sweating (12.5%) and one case of severe hypoglycemia (24 mg/dL). The presence of signs was associated with hypoglycemia (OR = 8.1, CI 95% 2.6-25.1). The arterial hypertension persisted as a risk factor for the incidence of signs (OR = 3.6, CI 95% 1.2-11.3). Fasting glucose below 75 mg/dL increased the risk of hypoglycemia during the test (OR = 9.5, CI 95% 2.6-35.1). Conclusion: In this study, high incidence of adverse effects during the OGTT was observed in post-bariatric surgery patients. If these results are confirmed by further studies, the indication and regulation of the OGTT procedure must be reviewed for these patients. Arch Endocrinol Metab.2016;60(4):307-13

A pandemia da covid-19 impôs às escolas uma forma diferente de interagir com os processos de ensino-aprendizagem. Foi necessário sair do ambiente físico e inserir-se no ambiente virtual. Esta pesquisa teve como objetivos averiguar as percepções de uma docente alfabetizadora quanto aos impactos da pandemia, do isolamento social e do ensino remoto em sua atuação profissional e analisar as concepções de alfabetização presentes na sua prática pedagógica. O estudo contou com a participação de uma docente e 25 crianças de ambos os sexos do 1º ano do ensino fundamental de uma cidade goiana. Foram elencados os procedimentos de observação livre de aula virtual e entrevista presencial com a docente. Durante as observações, foram tomadas notas, realizadas gravações de aulas em áudio e vídeo, e feitas imagens e registros de atividades. Também foram recolhidas atividades impressas realizadas pelas crianças. Verificaram-se impactos psicológicos sofridos pela docente, como insegurança, estresse, ansiedade e instabilidade emocional. A docente precisou lidar com o acúmulo de tarefas e reinventar a prática pedagógica, adquirindo novas habilidades com ferramentas tecnológicas. Diante dos desafios, ela se mostrou otimista e proativa. Quanto à concepção de alfabetização, constatou-se que subjaz às atividades pedagógicas propostas com forte ênfase na memorização de letras e sílabas, o que remonta aos métodos tradicionais de alfabetização, analíticos ou sintéticos, presentes em cartilhas silábicas. Conclui-se que a proposta de trabalho pouco difere do que a docente faria de forma presencial, em face da sua concepção de alfabetização.