A comunicação pode ser compreendida como um meio através do qual os indivíduos relacionam-se entre si e com o ambiente em que estão inseridos. Mediante os vínculos que devem ser estabelecidos entre profissional-paciente, a comunicação se encorpa e torna-se terapêutica. Possivelmente, o campo da saúde mental é o mais enfático quanto à necessidade da comunicação terapêutica, pois é o que mais evidencia alterações e interrupções no processo de comunicar. Diante disso, este estudo tem o intuito de realizar uma revisão de literatura sobre as percepções da enfermagem acerca da comunicação terapêutica em saúde mental, como norte o questionamento: “Qual a percepção da enfermagem acerca da comunicação terapêutica utilizada com portadores de transtornos mentais?”. Na busca, ao todo foram encontrados 464 artigos, 445 da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 19 da biblioteca virtual SciELO, conduzido a partir das recomendações das diretrizes do PRISMA. Sendo 4 artigos selecionados para a revisão sistemática. A partir da análise dos artigos, foi possível constatar que os discentes percebem que a comunicação terapêutica envolve não só a comunicação verbal, mas também os sentidos. Já os profissionais em sua maioria percebem a comunicação terapêutica como instrumento que aumenta a eficácia da relação terapêutica, atende a individualidade das pessoas, identifica e responde às verdadeiras necessidades de saúde das pessoas. Sendo assim, a comunicação terapêutica é ferramenta para efetivar relacionamentos terapêuticos, bem como auxiliar na oferta de cuidados em saúde e promover qualidade de vida aos pacientes psiquiátricos.
Palavras chave: Enfermagem, Saúde Mental, Comunicação em Saúde.
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