Lupus miliaris disseminatus faciei is a rare inflammatory dermatosis of unknown etiology that primarily affects young adults. Clinically, it is characterized by an asymptomatic papular eruption mainly involving the central face, typically on and around the eyelids. Characteristic histopathological features include dermal epithelioid cell granulomas with central necrosis and surrounding lymphocytic infiltrate with multinucleate giant cells. Lupus miliaris disseminatus faciei has a spontaneously resolving course, yet can be cosmetically debilitating given the location and potential for scarring. Treatment is difficult and there is a lack of controlled studies. We report a new case of lupus miliaris disseminatus faciei successfully treated with minocycline and systemic steroids, and briefly discuss its nosology and therapeutic options.

No abstract

Case presentationAdalimumab-induced psoriatic alopecia/alopecia areata-like reaction in a patient with Crohn's disease

Cutaneous collagenous vasculopathy is a rare cutaneous microangiopathy of unknown aetiology with only 27 cases reported to date. It is characterised clinically by generalised cutaneous telangiectasias and microscopically by dilation and marked thickening of the walls of superficial dermal blood vessels. Differential diagnosis should be performed with other causes of disseminated telangiectasias, including generalised essential telangiectasia, from which it is clinically indistinguishable. We report a new case of cutaneous collagenous vasculopathy in a 61-year-old woman presenting with a 5-year history of asymptomatic telangiectasias distributed symmetrically on her upper and lower limbs and highlight the importance of clinicopathological correlation for the diagnosis of this disease.

Mulher de 75 anos com adenocarcinoma da mama direita T4N3Mx, submetida a mastectomia radical, hormonoterapia e radioterapia. Um mês após terminar radioterapia desenvolveu placa eritematosa e pruriginosa nas faces anterior e lateral do hemitorax direito, medindo 28 x 24 cm. Os exames, histológico e imunohistoquímico (CK7+, Her2+, CK20-, RE-, RP-) revelaram metástase cutânea de adenocarcinoma da mama. A doente faleceu cinco meses após o início do quadro cutâneo, por infecção respiratória.A metastização cutânea de uma neoplasia visceral é rara, 1,2 associa-se mais frequentemente ao cancro da mama 3 e indica mau prognóstico. 4 O carcinoma erisipelóide constitui uma forma rara de metástase cutânea que decorre da obstrução dos vasos linfáticos da derme e tecido celular subcutâneo por células metastáticas.2,4,5 Clinicamente apresenta-se como placa eritematosa, infiltrada e bem delimitada que pode mimetizar radiodermite, erisipela e celulite.1,2,4,5 O seu reconhecimento precoce é importante, podendo constituir a primeira manifestação da neoplasia ou da sua disseminação sistémica. Palavras-chave: Erisipelóide; Neoplasias da Mama; Neoplasias da Pele.

Introdução: A técnica do gânglio sentinela constitui uma ferramenta importante para o estadiamento dos doentes com melanoma, permitindo identificar metástases ganglionares regionais ocultas e evitar linfadenectomias desnecessárias.Objectivo: Analisar os padrões de recidiva do melanoma em doentes com um resultado negativo na técnica do gânglio sentinela e identificar as características clínicas e histopatológicas potencialmente preditivas de recidiva após técnica do gânglio sentinela negativa.Material e métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo em doentes com melanoma cutâneo submetidos a técnica do gânglio sentinela no Serviço de Dermatologia do Hospital Distrital de Santarém, entre 2005 e 2011.Resultados: Foram avaliados 96 doentes submetidos a técnica do gânglio sentinela. Destes, 29 doentes obtiveram resultado positivo, 66 tiveram resultado negativo e um doente obteve resultado inconclusivo. Dos 66 doentes com técnica do gânglio sentinela negativa, 11 (16,7% do total de resultados negativos) desenvolveram recidiva do melanoma aos 21,7 meses de mediana de seguimento (intervalo, 8-51 meses). Comparativamente ao grupo de doentes sem recidiva, estes doentes tinham idade mais avançada ao diagnóstico (média de idade de 71,8 vs 62,9 anos; p=0,021), eram predominantemente do sexo masculino (54,5% vs 29,1%: p=0,159) e apresentavam lesões primárias mais espessas (espessura mediana de 2,92 vs 1,80 mm; p=0,087), mais frequentemente ulceradas (63,6% vs 38,1%; p=0,177) e com invasão vascular/perineural (40% vs 13%; p=0,207). O melanoma nodular foi a variante clínica mais prevalente neste grupo (54,5%), enquanto no grupo sem recidiva predominou o tipo extensão superficial (50,9%).Conclusões: Globalmente, a recidiva de melanoma após um resultado negativo na técnica do gânglio sentinela (16,7%) foi semelhante à dos estudos previamente publicados. Identificámos como possíveis factores preditivos de recidiva, apesar de um resultado negativo na técnica do gânglio sentinela: idade mais avançada no diagnóstico, sexo masculino, espessura de Breslow superior, presença de ulceração, presença de invasão vascular/perineural e variante nodular.

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