A iniciação científica é uma oportunidade aos acadêmicos de desenvolver senso crítico, ético e profissional, com o intuito de aumentar a evidenciação científica e conduzir o que de melhor a prática odontológica pode oferecer. A universidade é um cenário importante de estímulo e incentivo à pesquisa, tendo um papel fundamental no desenvolvimento desta atividade, sendo necessário o apoio institucional e de professores interessados. O objetivo é conhecer o interesse dos graduandos do curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo em relação à pesquisa científica. O estudo se caracteriza como descritivo transversal com abordagem quanti/ qualitativa. A coleta de dados foi realizada com 101 acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) através de um questionário semiestruturado, pré-validado, contendo perguntas sobre o interesse em pesquisa, participação em jornadas científicas e sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Os resultados encontrados foram: 79,2% relatam gostar de pesquisa científica e 81,19% têm interesse em pesquisar. É principalmente no 3 o e 4 o períodos que os alunos começam a frequentar eventos científicos, e na sua maioria, no 5 o e 6 o períodos começam a elaborar e apresentar trabalhos científicos. Conclui-se que um número considerável de acadêmicos de Odontologia mostra interesse e participa de pesquisas científi-cas, mesmo que a falta de incentivo financeiro, apoio dos professores e da infraestrutura não colabore para a realização de estudos com maior evidência científica.
Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento sobre a vacinação da hepatite B, de acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Materiais e Métodos: A metodologia utilizada foi descritiva transversal com abordagem quantitativae qualitativa, através de questionário semiestruturado validado em uma amostra de 298 acadêmicos. Os dados quantitativos foram expressos em frequências absolutas e relativas, e aos dados qualitativos seguiu-se a análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Dos alunos que acreditam que a vacinação é obrigatória, 83 (61,02%) são alunos de Medicina, 63 (77,77%) de Enfermagem e 50 (61,72%) de Odontologia. Dos alunos que são vacinados contra a hepatite B, a maioria são alunos de Medicina, com 109 (80,14%), seguidos pelos da Enfermagem com 58 (71,60%) e por último os de Odontologia 54 (66,66%). Na abordagem qualitativa, verificou-se apenas um eixo temático, Acesso. Sobre o acesso à informação sobre a doença, houve relato de diversos locais de obtenção do conhecimento. Foram citados também diversos locais que devem ser procurados pelos acadêmicos em caso de acidente com perfurocortantes. Conclusão: Embora os acadêmicos da área da saúde da UFEStenham conhecimentos satisfatórios sobre a vacinação contra a hepatite B, muitos ainda não foram vacinados. Diante disso, observa-se a necessidade de campanhas de prevenção e esclarecimentos no intuito de aumentar o compromisso com vacinações dos alunos da área de saúde.Descritores: Hepatite B. Riscos ocupacionais. Imunização. Vacinação.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.