Introdução: O tratamento do Câncer de Colo do Útero (CCU) traz consequências anátomo-funcionais para o sistema genital. Objetivo: Verificar o efeito da fisioterapia nas complicações ginecológicas e na qualidade de vida (QV) das mulheres após o tratamento do CCU. Métodos: Ensaio clínico, com 16 mulheres que realizaram tratamento do CCU, alocadas em dois grupos: 10 para o Grupo ambulatorial (GAM) e 6 para o Grupo domiciliar (GDE). A intervenção consistiu em massagem perineal e treinamento dos músculos do assoalho pélvico por seis semanas, porém o GAM realizou o acompanhamento em ambulatório e o GDE em domicílio. Resultados: As complicações ginecológicas mais prevalentes encontradas em ambos os grupos foram a estenose, o ressecamento vaginal, o encurtamento vaginal, o estreitamento vaginal, a dispareunia e a diminuição da libido. Após o protocolo, o GAM apresentou melhora estatisticamente significante para a estenose, para o ressecamento, o encurtamento vaginal, estreitamento vaginal e para a diminuição da libido. Conclusão: Tanto as queixas ginecológicas, quanto a função muscular tiveram melhora estatisticamente significante no GAM e alguns domínios do questionário de função sexual e do questionário de QV apresentaram resultados similares de melhora em ambos os grupos.Palavras-chave: oncologia, colo de útero, assoalho pélvico, saúde sexual.
Introdução: A síndrome da bexiga hiperativa pode afetar as mulheres após o tratamento para câncer de colo do útero, interferindo diretamente a qualidade de vida e funcionalidade. Objetivo: Verificar os efeitos da Fisioterapia nos sintomas da síndrome da bexiga hiperativa em mulheres submetidas ao tratamento de câncer de colo do útero. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico não controlado, com mulheres que realizaram o tratamento para câncer de colo do útero. Foi utilizada uma ficha de avaliação para verificar dados ginecológicos/obstétricos, assim como hábitos de vida das pacientes. Os sintomas da síndrome da bexiga hiperativa foram avaliados por meio do Incontinence Questionnaire Overactive Bladder. Para a intervenção fisioterapêutica foi utilizado o protocolo de Treinamento dos Músculos do Assoalho, Eletroestimulação Transcutânea do Nervo Tibial e Terapia Comportamental. Resultados: No pós-tratamento ocorreu decréscimo estatisticamente significativo na mediana dos sintomas da síndrome da bexiga hiperativa e no impacto da qualidade de vida em relação ao pré-tratamento, indicando melhora do quadro. Conclusão: Esta pesquisa concluiu que o protocolo fisioterapêutico utilizado apresentou eficácia na melhora dos sintomas da síndrome da bexiga hiperativa após tratamento para câncer de colo do útero.
Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia na função sexual e muscular do assoalho pélvico após tratamento do câncer de colo do útero. Métodos: Trata-se de uma série de casos de 10 mulheres submetidas a tratamento para câncer do colo de útero e seguimento fisioterapêutico pós-cirúrgico no Hospital Ophir Loyola, Belém, Pará. A função muscular do assoalho pélvico foi avaliada por meio do PERFECT e a função sexual pelo Female Sexual Function index. No protocolo fisioterapêutico foi realizado liberação de pontos gatilhos nos músculos do assoalho pélvico, massagem perineal, e treinamento dos músculos do assoalho pélvico. Os procedimentos foram realizados semanalmente em período de seis semanas. Resultados: A média de idade foi de 39,6 ± 7,6 anos. Todas as participantes foram submetidas a radioterapia. A função dos músculos do assoalho pélvico apresentou melhora ao final do protocolo, bem como a função sexual, porém ambos sem significância estatística. Conclusão: Tratamento fisioterapêutico pode melhorar funções sexual e muscular em mulheres submetidas a tratamento de câncer de colo de útero.
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