The alkaloids isolated from Zanthoxylum rhoifolium have demonstrated great pharmacological potential; however, the toxic profiles of these extracts and fractions are still not well elucidated. This study evaluated the toxicity of the ethanol extract (EEZR) and neutral (FNZR) and alkaloid (FAZR) fractions. Chemical characterization was performed by chromatographic methods: thin-layer chromatography (TLC) and high-performance liquid chromatography coupled with diode array detection (HPLC–DAD). The cytotoxicity of the samples was evaluated in human hepatocellular carcinoma (HepG2) cells using the cell viability method (MTT) and mutagenicity by the Allium cepa assay (ACA). Alkaloids isolated from the species were selected for toxicity prediction using preADMET and PROTOX. The molecular docking of the topoisomerase II protein (TOPOII) was used to investigate the mechanism of cell damage. In the EEZR, FNZR, and FAZR, the presence of alkaloids was detected in TCL and HPLC–DAD analyses. These samples showed a 50% inhibitory concentration (IC50) greater than 400 μg/mL in HepG2 cells. In ACA, time- and concentration-dependent changes were observed, with a significant reduction in the mitotic index and an increase in chromosomal aberrations for all samples. Nuclear sprouts and a micronucleus of the positive control (PC) were observed at 10 µg/mL and in the FAZR at 30 µg/mL; a chromosomal bridge in FNZR was observed at 105 µg/mL, CP at a concentration of 40 µg/mL, and nuclear bud and mitotic abnormalities in the EEZR were observed at 170 µg/mL. The alkaloids with a benzophenanthridine were selected for the in silico study, as structural alterations demonstrated certain toxic effects. Molecular docking with topo II demonstrated that all alkaloids bind to the protein. In summary, the fractionation of Z. rhoifolium did not interfere with toxicity; it seems that alkaloids with a benzophenanthridine nucleus may be involved in this toxicity.
O fogo no Brasil tem apresentado recentemente números expressivos, atingindo fortemente a floresta tropical úmida, onde vários municípios do Pará lideram o número de queimadas e incêndios florestais, deixando consequências graves no bioma amazônico, elevando a vulnerabilidade dos habitantes das regiões mais afetadas. Logo, é necessário otimizar mecanismos de prevenção dos riscos e preparar comunidades para o enfrentamento a possíveis desastres, capacitando lideranças para tomada de decisões, elevando suas capacidades de resposta para a construção de comunidades resilientes. Este trabalho objetivou avaliar a vulnerabilidade social da Microrregião Tomé-açu (MRTA) à ameaça de fogo. Utilizou-se Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e o ARCMAP 10.5 para elaboração dos mapas; para análises estatísticas multivariadas (K-Means clustering e PCA) usou-se o software R, versão 4.03. Fez-se a análise socioambiental considerando as variáveis demográficas (densidade demográfica e população rural), sociais (vulneráveis por faixa etária e grau de escolaridade) e ambientais (número de focos de calor, precipitação pluviométrica, uso do solo). Os principais resultados apontam o município de Concórdia do Pará com alta vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Com média vulnerabilidade socioambiental aparece Acará, cujas varáveis ambientais favorecem a redução dessa vulnerabilidade, entretanto, as sociais contribuem negativamente para a construção desse indicador. Os demais municípios da MRTA (Moju, Tailândia e Tomé-açu) possuem parâmetros ambientais e sociais muito equivalentes e colaboraram para a construção do indicador de baixa vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Essa pesquisa reforça a necessidade de elevar a escolaridade dessa população para o enfrentamento a possíveis desastres.
As coleções biológicas são testemunhos da biodiversidade e instrumento imprescindível para vários estudos e, neste contexto, o Herbário da Embrapa Amazônia Oriental foi indexado pelo Index Herbariorum sob o acrônimo IAN, pois na época de sua criação a Embrapa chamava-se Instituto Agronômico do Norte, contém uma ampla diversidade de amostras do gênero Mimosa L., sendo este gênero um notável potencial econômico por conter várias aplicações na medicina popular, recuperação de áreas degradadas, serviços ambientais, alimentação animal, madeireira e outras utilidades. Este estudo tem como objetivo realizar o levantamento, informatização e disponibilização das amostras do gênero Mimosa L. depositado no acervo do herbário IAN da Embrapa Amazônia Oriental, destacando a relevância da coleção e diversidade de amostras existentes. Os dados sobre o gênero foram extraídos do banco de dados do Herbário IAN com auxílio do software BRAHMS (Botanical Research And Herbarium Management System) e confrontados com as informações contidas nas exsicatas, em que foi possível corrigir e acrescentar dados e imagens de amostras do acervo que não constavam no banco de dados. Foram obtidas 683 amostras do gênero Mimosa, com presença de 176 espécies coletadas em diversos locais, sendo o Estado do Pará o mais representativo. Foi constatado que cerca de 93% da coleção de Mimosa do herbário IAN está informatizado e com suas respectivas imagens devidamente digitalizadas; 86% de todo material de Mimosa pertencente ao IAN está disponibilizado no Herbário Virtual IAN. O presente estudo também aponta a importância do processamento e disponibilização digital da coleção, que proporciona agilidade e acessibilidade para pesquisadores e comunidade.
O herbário é uma coleção botânica destinada a catalogação de materiais botânicos e auxiliar estudos referentes a estes. Nos dias atuais, faz-se necessário que essas instituições se modernizem, de modo a fazer fluir o conhecimento concentrado nas coleções para o resto da sociedade. Uma das maneiras é a digitalização das coleções, transformando o material antes apenas em formato físico, agora também em formato digital. O trabalho que se segue aplicou um questionário para quatro herbários na região amazônica, com o intuito de recolher informações sobre os processos aplicados na digitalização de suas respectivas coleções. Notou-se a diversidade de equipamentos utilizados, variando de acordo com o tamanho das coleções e o investimento que as mesmas recebem, assim como os processos envolvidos.
Os herbários são de grande relevância para a ciência; atualizá-los e informatizá-los é imprescindível para a realização de pesquisas. O Herbário IAN (Embrapa Amazônia Oriental) possui uma extensa coleção de Leguminosae Juss., que possuía divisão clássica em três subfamílias; todavia, em 2017, foi publicada uma revisão propondo uma nova classificação, dividindo-a em seis subfamílias, entre elas Detarioideae. A essa última, em 2018, foi proposta circunscrição em seis tribos, sendo a maior delas Amherstieae. Esta grande recircunscrição taxonômica justifica a atualização do banco de dados. O objetivo do estudo foi realizar o levantamento, organizar, informatizar e disponibilizar online os representantes da tribo Amherstieae (Leguminosae – Detarioideae) no Herbário IAN. Primeiramente, foi realizado levantamento de quais gêneros da tribo estavam representados no acervo. Suas exsicatas foram localizadas, tendo suas informações inseridas no banco de dados, posteriormente sendo objeto de análises qualiquantitativas. Observou-se 976 amostras pertencentes a 10 dos 50 gêneros de Amherstieae. O gênero com mais amostras (600) foi Macrolobium. As amostras tiveram origem em 9 países, sendo 885 do Brasil, e dessas, 438 do Pará, com 54 municípios paraenses representados. A distribuição das coletas por mesorregiões paraenses mostrou grande heterogeneidade com concentração no Nordeste Paraense e Região Metropolitana de Belém. Conclui-se que é de fundamental importância que os dados de Amherstieae sejam divulgados, contribuindo para maior oferta de informação deste grupo. Portanto, os dados da tribo foram incluídos no Herbário Virtual IAN em janeiro/2019, podendo então ser consultados online de qualquer lugar do mundo e auxiliando em futuras pesquisas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.