MSU), onde foi diretor do Quello Center de 2014 a 2018 (DUTTON, 2021).Como diretor fundador do OII, Dutton recebeu o prêmio Lifetime Achievement Award pelo conjunto de sua obra no departamento, durante sua primeira década (2002)(2003)(2004)(2005)(2006)(2007)(2008)(2009)(2010)(2011). O pesquisador foi o primeiro a receber o prêmio Fred Williams da International Communication Association por suas contribuições ao estudo da comunicação e tecnologia e também recebeu o prêmio William F. Ogburn da American Sociological Association. Em 2015, foi nomeado ICA Fellow pelo Conselho de Diretores da International Communication Association e, mais recentemente, recebeu um medalhão por suas contribuições para a Michigan State University.Suas principais áreas de estudo envolvem questões ligadas à Internet como Informação, Comunicação, Ciências Sociais e Quinto Estado. O professor tem trabalhado com dois projetos de pesquisa: "Cibersegurança: Centro Global de Capacidade de Segurança Cibernética de Oxford" e "Quinto Estado", pelo qual está produzindo um livro intitulado "The Fifth Estate", que será publicado pela Oxford University Press.Entre os principais livros publicados estão: "A Research Agenda for Digital Politics" (DUTTON, 2020); "Society and the Internet" (GRAHAM; DUTTON, 2014); "The Oxford Handbook of Internet Studies (DUTTON, 2013); "Social Transformation in an Information Society" (DUTTON, 2004); "Society on the Line" (DUTTON, 1999); e "World Wide Research" (DUTTON, 2010).Acerca do conceito de Quinto Estado, que Dutton (2009) define como um projeto de pesquisa para examinar criticamente o papel da Internet em possibilitar novas formas de responsabilidade social democrática e voz, comparável ao Quarto Estado possibilitado pela imprensa em uma era anterior, o autor trabalha a partir do uso crescente da Internet e das tecnologias digitais por parte dos usuários, fazendo com que indivíduos em rede possam se mobilizar e supervisionar a imprensa, que seria o Quarto Estado, assim como os demais Estados, por meio das redes sociais digitais.Neste panorama, o principal intuito desta entrevista é compreender como emergiu o conceito de Quinto Estado, bem como discorrer sobre questões relacionadas aos avanços da discussão, como usuários maliciosos, fake news e outras temáticas.Revista Intercom -Um dos principais focos desta entrevista é o conceito de Quinto Estado, que chamou nossa atenção em 2019 (após pesquisas que buscavam compreender as novas telas para o telejornalismo, observamos a emergência de um novo poder ou Estado que poderia ser potencializado pelas redes sociais digitais e se efetivaria através da atuação Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun.,
Propostas como a da construção de muros físicos e discursivos e cerceamento das pessoas em relação aos fluxos de informações colocam em xeque os Estados Democráticos e a qualidade do Jornalismo na fiscalização dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim, o quinto estado, conceito proposto por Willian Dutton (2008), emerge a partir da Internet como fiscalizador da própria imprensa ou quarto poder, e sua atuação é tomada como mote para refletir sobre a qualidade do Jornalismo a partir dos fluxos na web e redes sociais. Para tanto, o texto aborda os conceitos de qualidade no telejornalismo, considerando seu papel de fortalecimento da democracia e dos diálogos estabelecidos entre os fluxos de TV e Internet como formas de (re)estabelecimento do lugar do Jornalismo, com narrativas mais plurais. O artigo buscar realizar uma análise comparada da integração dos conteúdos gerados por usuários nas produções telejornalísticas dos quatro principais canais de TV de Brasil e Espanha, privados e públicos, tomando seus websites como local de coleta, e inferência.
O objetivo deste trabalho é promover um olhar mais atento aos jornalistas, parte importante do processo de produção de conteúdos informativos, sobre questões relacionadas às mudanças da profissão desde a chegada da Internet, bem como as transformações dos fluxos comunicacionais que estabelecem uma nova configuração de conceitos ligados a identidade, representação, proximidade e cidadania. Para alcançarmos esse objetivo, foi desenvolvido um questionário online com 27 jornalistas de diferentes regiões do Brasil de modo a compreendermos como esses jornalistas enxergam o telejornalismo local e a ampliação das telas proporcionadas pelo ambiente web. A metodologia utilizada será a técnica da Bola de Neve, a partir do envio de um questionário online para um número de potenciais fontes de uma pesquisa, e na reprodução do questionário por parte dessas próprias pessoas, ampliando o corpus de análise da pesquisa e indo além de possíveis fontes conhecidas pelos autores. Como resultados preliminares são apresentadas uma relação dos jornalistas com os locais aos quais pertencem, bem como a delimitação de características do telejornalismo local que surgiram da investigação.
Buscamos analisar as transformações do jornalismo televisivo com a expansão para outras telas, o que proporciona um ambiente multimídia/transmídia e a ampliação do engajamento e interação com o público, que ocorre, sobretudo, por meio da afetação e dos modos de se construir as narrativas. O objeto escolhido é o Jornal Nacional, tomando como recorte a edição do dia 19 de junho de 2021, data em que o Brasil ultrapassou as 500 mil mortes por Covid-19. A investigação será feita por meio da Análise da Materialidade Audiovisual, método que busca compreender o audiovisual como uma unidade. Os resultados preliminares apontam para a afetação do público através da construção de dramas cotidianos que chegam tanto pela tela da TV, como também por outras telas, como fica evidente nos cortes dos vídeos veiculados nas redes sociais digitais do JN nas redes sociais digitais Facebook e Twitter.
A resenha tem como objetivo apresentar o livro Epistemologias do Telejornalismo Brasileiro, produzido por pesquisadores da Rede Telejor, e que buscam apresentar as novas formas de construção do Telejornalismo a partir da TV, Internet e academia.
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