O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, sofreu diversos avanços com a implementação da Lei n° 11.947/2009 que refletiu na qualidade e diversidade da alimentação escolar e aumento da renda dos agricultores familiares, impulsionando a economia dos municípios. Todavia, alguns municípios brasileiros não conseguiram atender o percentual de compra mínima estabelecido pelo anterior governo federal. O presente artigo teve como questões norteadoras investigar os motivos que levaram a gestão do município de São Gabriel/RS a não adquirir o percentual mínimo de 30% de alimentos oriundos da agricultura familiar para abastecer a merenda escolar do município, identificar quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos Agricultores Familiares para participarem do programa e analisar quais as oportunidades que estes percebem junto ao PNAE . Foi realizada uma pesquisa exploratória, através de imersões a campo em propriedades agrícolas familiares. Os dados foram coletados através da realização de entrevistas em profundidade e observação não participante. A interpretação dos resultados se deu através de análise textual de discurso. Os principais resultados evidenciaram que existem pontos a serem corrigidos por parte da gestão do programa para que iniciativas como esta, ocorram de maneira mais efetiva.
Com a conscientização dos consumidores em relação às questões ambientais surgiram exigências que fizeram com que as empresas se adaptassem a essa nova realidade. Novas práticas de produção tiveram que ser implantadas com o intuito de causar o menor impacto possível ao meio ambiente. Essa pressão causada pelos consumidores pode ser considerada ao mesmo tempo uma valiosa oportunidade para as empresas atingirem um novo consumidor em potencial, o consumidor “verde” através do Marketing Verde. Dentro deste cenário questiona-se se o consumidor gabrielense leva em consideração as práticas ambientais utilizadas nas empresas e se isso afeta sua decisão de compra. Com o objetivo de responder tais questionamentos teve-se como objetivo geral, mensurar a percepção e atitude do consumidor gabrielense frente às questões ambientais no momento da compra e através dos seguintes objetivos específicos: (a) Identificar os atributos considerados mais importantes na escolha de compra; (b) Levantar, se no momento da compra, o consumidor leva em consideração se o produto é de empresas “normais” ou empresas “verdes”; (c) Investigar se o consumidor pagaria mais por produtos ambientalmente corretos. Para tanto utilizou-se uma pesquisa exploratório-descritivo com abordagem quantitativa através de uma amostra de consumidores gabrielenses. Resultados deste estudo permitem observar que as empresas verdes são consideradas muito importantes e que os consumidores estariam dispostos a pagar mais por produtos ambientalmente corretos.
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