This priority-setting research exercise highlighted a need for implementing investments at the primary-care level, particularly in the family health program; the urgent need to evaluate services; and policies to improve equity by increasing accessibility to services and testing interventions to reduce barriers for seeking mental health treatment.
IntroductionGuidelines for the treatment of psychoses recommend antipsychotic monotherapy. However, the rate of antipsychotic polytherapy has increased over the last decade, reaching up to 60% in some settings. Studies evaluating the costs and impact of antipsychotic polytherapy in the health system are scarce.ObjectiveTo estimate the costs of antipsychotic polytherapy and its impact on public health costs in a sample of subjects with psychotic disorders living in residential facilities in the city of Sao Paulo, Brazil.MethodA cross-sectional study that used a bottom-up approach for collecting costs data in a public health provider´s perspective. Subjects with psychosis living in 20 fully-staffed residential facilities in the city of Sao Paulo were assessed for clinical and psychosocial profile, severity of symptoms, quality of life, use of health services and pharmacological treatment. The impact of polytherapy on total direct costs was evaluated.Results147 subjects were included, 134 used antipsychotics regularly and 38% were in use of antipsychotic polytherapy. There were no significant differences in clinical and psychosocial characteristics between polytherapy and monotherapy groups. Four variables explained 30% of direct costs: the number of antipsychotics, location of the residential facility, time living in the facility and use of olanzapine. The costs of antipsychotics corresponded to 94.4% of the total psychotropic costs and to 49.5% of all health services use when excluding accommodation costs. Olanzapine costs corresponded to 51% of all psychotropic costs.ConclusionAntipsychotic polytherapy is a huge economic burden to public health service, despite the lack of evidence supporting this practice. Great variations on antipsychotic costs explicit the need of establishing protocols for rational antipsychotic prescriptions and consequently optimising resource allocation. Cost-effectiveness studies are necessary to estimate the best value for money among antipsychotics, especially in low and middle income countries.
Os professores Thornicroft (Reino Unido) e Tansella (Itália) nos apresentam, em linguagem mais acessível e com incorporação de novas evidências de pesquisas, a partir do livro anterior (The Mental Health Matrix, 1999) um guia consistente para o desenvolvimento e avaliação dos serviços comunitários de saúde mental. Devese pautar pelo atendimento perto de casa, quebra do ciclo de exclusão e busca do melhor cuidado, aliados à evidência clínica (pesquisas, linhas guias, protocolos), à experiência acumulada, à ética e à luta contra o estigma da doença mental. As propostas se engendram num plano de ação/avaliação, o "modelo matricial", com duas dimensões: tempo (estrutura, processo e resultados) 293 e lugar (nacional/regional, local e individual), e na vocação dos serviços em se articularem com a comunidade, usuários, familiares, profissionais, planejadores, elaboradores e provedores de políticas públicas, pesquisadores e outros.O prefácio do professor Benedetto Saraceno (OMS) enriquece os 14 capítulos, o mapa da trilha, bem organizado e articulado ao momento histórico global da "reforma dos serviços de saúde mental", independentemente do nível de desenvolvimento político-social, cultural e econômico dos países. Nessa rota são fundamentais equipes capacitadas, o que é particularmente abordado no capítulo 13. Os pontos-chave, as referências ao término de cada capítulo, e o índice ao final do livro são muito úteis. Ultrapassa-se a barreira da experiência do oeste europeu pela colaboração de centros de 25 países (Brasil inclusive) de todas as regiões.Apesar do extremo impacto social da doença mental, mais do que as outras, ela permanece com tratamento insuficiente no mundo todo, e o investimento é proporcionalmente menor; cotidianamente, recursos são alocados de modo impróprio, em serviços/instituições de baixa efetividade e falta de pessoal capacitado.Nesses 50 anos do Mental Health Act no Reino Unido, as ideias do livro se apresentam como referência abrangente para as redes de serviços de cuidados comunitários em saúde mental, para todos os níveis de desenvolvimento regional/nacional e local. Em nosso país, de recursos parcos para a saúde -e menor ainda para a saúde mental -, devemos bater-nos por serviços mais eficientes e evidenciados nos melhores resultados da pesquisa. Incorporarmos nas ações os direitos humanos, a eficiência no planejamento e nos investimentos e a participação total da comunidade. Lutamos pela garantia da transferência dos recursos intra-hospitalares desativados para os serviços comunitários (CAPS e outros). Ainda, da leitura depreende-se que precisamos de todos os tipos de serviços que satisfaçam as reais necessidades de uma rede completa de atenção comunitária, que busque alternativas para soluções específicas locais, sob a ótica do melhor cuidado e da avaliação, e menos das certezas programáticas, ou dogmáticas. Às universidades, a tarefa de capacitação das equipes, de transferência dos resultados de pesquisas, do envolvimento direto no debate e na consolidação de uma rede de serviços efetiva...
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