Política de saúde. 2. Saúde pública. I. Slivinsk, Christiane Trevisan. CDD 362.1 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
uso de bebidas alcoólicas é um comportamento que varia de acordo com a cultura de cada povo; o consumo pode estar associado a diversos fatores e situações, como festejos comemorativos, eventos culturais, cerimônias religiosas, sucesso em negócios, reuniões de amigos; assim como problemas psicossociais. Contudo, nos dias de hoje o alcoolismo é um dos mais sérios problemas de saúde pública, chamando atenção de distintas áreas do conhecimento, assim como do estado.Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, Andrade; Anthony e Silveira (2009), assinalaram a tendência crescente do seu consumo no mundo ao descreverem, que a cada ano, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem bebidas alcoólicas, o que corresponde a aproximadamente 40% (ou 2 em cada 5) da população mundial acima de 15 anos.No Brasil, em média, são consumidos 8,7 litros de álcool puro per capita a cada ano, comparativamente a média global de 6,2 (seis vírgula dois) litros (Organização Mundial de Saúde - OMS, 2014); quanto às consequências do uso habitual de bebidas alcoólicas, segundo Brites e Abreu (2014) há dez anos, o uso nocivo de álcool foi responsável por 3,8% do índice de mortalidade mundial.O “beber em binge” implica diversos problemas de ordem bio-psicosocial, como a violência (doméstica, homicídios, roubo), os acidentes (de carro, quedas, afogamentos) e pode relacionar-se a doenças cardiovasculares (cardiomiopatia alcoólica, hipertensão arterial sistêmica, doença arterial coronariana) e acidente vascular cerebral.Já no ambiente de trabalho, sabe-se hoje que a ingestão de bebidas alcoólicas é um forte agravante para acidente de trabalho (AT), pois ela agindo no Sistema Nervoso Central (SNC) de forma depressiva, causa sonolência, redução da atenção e da concentração, lentidão do pensamento e dos reflexos e certa dificuldade de coordenação motora (NEVEZ; MEIRELLES, 2014), assim pode propiciar diversos acidentes de trabalhos, assim como outros prejuízos, aexemplo, diminuição na produtividade e no lucro, absenteísmo, perda da mercadoria, para comerciantes de produtos, em especial os pequenos, como os feirantes.Assim, o presente estudo será norteado pelas seguinte questão: Qual a prevalência do alcoolismo em feirantes? Tendo como objetivos: Definir a prevalência de alcoolismo nos feirantes do Centro de Abastecimento de Feira de Santana Feira de Santana – BA e Identificar casos de uso abusivo de bebidas alcoólicas nos feirantes que trabalham no Centro de Abastecimento de Feira de Santana, Feira de Santana – BA.
INTRODUÇÃO:Estudos apontam que doenças cardiovasculares (DCV) são uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil, sendo um grave problema de saúde pública, exigindo assim do sistema público de saúde altos investimentos. Dentre as DCV temos o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), que se trata da interrupção do fluxo sanguíneo podendo causar lesões ou morte das células do músculo cardíaco. OBJETIVO: Descrever a Prevalência de Morbimortalidade por IAM segundo sexo na Bahia, entre anos de 2010 a 2021. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo com dados extraídos da base de dados do DATASUS, referentes a 2010 a 2021 na Bahia, sendo analisados por estatística descritiva, por meio de frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: No período analisado ocorreu um total de 71.916 internações por IAM, onde 59,13% foram do sexo masculino e 40,87% do sexo feminino. Em relação a mortalidade, foram registrados 8.323 óbitos, sendo 53,41% do sexo masculino, e 46,59% do sexo feminino. Foi observado que com o passar dos anos houve o aumento gradativo de internações de IAM na Bahia, prevalecendo sempre o sexo masculino, onde destacamos o maior número de casos do sexo masculino em 2021, com 5.140 internações, já entre o sexo feminino em 2019, com 3.570 internações. No quesito mortalidade, não foi diferente, sendo notado o aumento gradativo de óbitos com o passar dos anos, tendo como prevalência o sexo masculino, sendo registrado em 2021 maior número de óbitos, 467 casos, entre os homens; entre as mulheres o maior número de registros foi em 2020, com 445 óbitos. CONCLUSÃO: Nota-se que a prevalência de morbimortalidade por IAM, segundo sexo na Bahia, foi do sexo masculino, que pode ser justificado pelo estigma social que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam, não procuram os serviços de saúde, não seguem os tratamentos, dentre outras. O IAM continua sendo um problema de saúde, sendo indispensável ações de investimentos em prevenção e qualidade de vida dos baianos que visem a redução da morbimortalidade, principalmente entre os homens, já que esses resultados evidenciam a necessidade de políticas públicas voltadas especialmente para essa população vulnerável.
O uso de bebidas alcoólicas é um comportamento que varia de acordo com a cultura ecostume de cada povo; o consumo pode estar associado a diversos fatores e situações, como festejoscomemorativos, eventos culturais, cerimônias religiosas, sucesso em negócios, reuniões de amigos;assim como problemas psicossociais. Contudo, nos dias de hoje o alcoolismo é um dos mais sériosproblemas de saúde pública, chamando assim a atenção de autoridades médicas e sanitárias.
A partir da 8a Conferência Nacional de Saúde, a saúde passa a ser concebida como resultante das condições de vida, incluindo alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso a serviços de saúde (BRASIL, 1986).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.