The goal of this research was to analyze how Brazilian equity investment funds behaved during the Covid-19 period. The analysis was divided into 3 sub-periods: (i) pre-crisis (2019-10-03 to 2020-01-31); (ii) crash (2020-02-19 to 2020-03-23); (iii) and recovery (2020-03-24 to 2020-04-30. The main results showed that during the crash period, in all the categories, more than 50% of the funds obtained a return superior to that of the IBRX100. However, in the recovery period, the scenario is reversed and the vast majority of funds start to underperform the index. However, when performance is analyzed from the perspective of multifactor risk models, it is possible to identify positive alpha generation during the pre-crisis period and negative (destruction of value) during the crash period. In addition, when examining fund flows, it can be seen that there was no "run on the fund" phenomenon to redeem the shares. Actually, in the analyzed period, the inflows surpassed the redemptions. This may indicate that the fund investors are financially more educated and that he or she acted with more caution when waiting for a less turbulent moment. The article concludes that the industry was coming from an excellent performance in the pre-crisis period, which was interrupted by a period of value destruction during the moment of the greatest turmoil, and that, finally, during the recovery period, the performance was below the market index, but without generating or destructing significant value.
O objetivo da pesquisa foi analisar como os fundos de investimento em ações brasileiros se comportaram durante o período da Covid-19. A análise foi dividida em 3 sub-períodos: (i) pré-crise (2019-10-03 a 2020-01-31); (ii) crash (2020-02-19 a 2020-03-23); (iii) e recuperação (2020-03-24 a 2020-04-30). Os principais resultados mostraram que durante o período de crash em todas as categorias mais de 50% dos fundos obtiveram retorno superior ao IBRX100. Porém, no período de recuperação o cenário se inverte e a grande maioria dos fundos passa a ter um desempenho inferior ao do índice. No entanto, quando o desempenho é analisado sob a óptica de modelos multifatoriais de risco, é possível identificar geração de alfa positiva durante o período pré-crise e negativa (destruição de valor) durante o período de crash. Além disso, ao examinar os fluxos de investimento, pode-se perceber que não houve um fenômeno de “corrida” para realizar o resgate da cota. Na realidade, durante quase todo o período analisado, as captações excederam os resgates. Isso pode indicar que o investidor cotista de fundos está mais educado financeiramente e que agiu com mais cautela ao aguardar um momento menos turbulento. O artigo conclui que a indústria vinha de um bom desempenho no período pré-crise, que foi interrompido por um período de destruição de valor durante o momento de maior turbulência e que, por fim, durante o período de recuperação, o desempenho foi inferior ao do índice de mercado, mas sem geração ou destruição significativa de valor.
O objetivo da pesquisa foi analisar como os fundos de investimento em ações brasileiros se comportaram durante o período da Covid-19. A análise foi dividida em 3 sub-períodos: (i) pré-crise (2019-10-03 a 2020-01-31); (ii) crash (2020-02-19 a 2020-03-23); (iii) e recuperação (2020-03-24 a 2020-04-30). Os principais resultados mostraram que durante o período de crash em todas as categorias mais de 50% dos fundos obtiveram retorno superior ao IBRX100. Porém, no período de recuperação o cenário se inverte e a grande maioria dos fundos passa a ter um desempenho inferior ao do índice. No entanto, quando o desempenho é analisado sob a óptica de modelos multifatoriais de risco, é possível identificar geração de alfa positiva durante o período pré-crise e negativa (destruição de valor) durante o período de crash. Além disso, ao examinar os fluxos de investimento, pode-se perceber que não houve um fenômeno de “corrida” para realizar o resgate da cota. Na realidade, durante quase todo o período analisado, as captações excederam os resgates. Isso pode indicar que o investidor cotista de fundos está mais educado financeiramente e que agiu com mais cautela ao aguardar um momento menos turbulento. O artigo conclui que a indústria vinha de um bom desempenho no período pré-crise, que foi interrompido por um período de destruição de valor durante o momento de maior turbulência e que, por fim, durante o período de recuperação, o desempenho foi inferior ao do índice de mercado, mas sem geração ou destruição significativa de valor.
Este trabalho investiga os impactos da crise fi nanceira mundial nas aplicações em bolsa de valores que utilizam a estratégia de investimento proposta por Graham (2003), adaptada por Testa (2011), a fi m de analisar e avaliar os retornos apresentados, mesmo em cenários de elevado pessimismo no mercado fi nanceiro. Para isso, formulou-se a hipótese metodológica de que os retornos observados (nominais e anormais), da estratégia proposta, quando aplicada na BM&FBovespa em períodos abrangentes à crise fi nanceira mundial, são iguais aos retornos de mercado. A análise superfi cial (sem a realização de testes de signifi cância estatística) dos retornos nominais e anormais gerados pelas carteiras formadas poderia induzir a imprecisões, levando a concluir que a estratégia utilizada superou o mercado (índice de referência IBrX). Para evitar esse equívoco, verifi cou-se a signifi cância estatística dos resultados, através do teste t sobre as médias (paramétrico) e do teste de Mann-Whitney-U (não-paramétrico), que demonstraram que ao nível de signifi cância α de 0,05, a estratégia proposta, não produziu retornos nominais e anormais diferentes do mercado (IBrX). Palavras-chave: Estratégia de investimento. Crise fi nanceira mundial. Retornos anormais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.