Neste artigo Jessica Wilson identifica dimensões pelas quais pode haver progresso filosófico e destaca o problema da falta de padrões partilhados por filósofas e filósofos, padrões que permitam avaliar teses filosóficas. Wilson argumenta que esse problema coloca três barreiras para o progresso filosófico: gera enclausuramento intradisciplinar; abre espaço para que fatores sociológicos sejam determinantes (na questão de quais teses filosóficas devem ser consideradas ou avaliadas) e encoraja vieses. Por fim, Wilson apresenta algumas sugestões acerca de como lidar com essas barreiras.
Este artigo está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. TRADUÇÃO*Epistemologia da Virtude Anti-sorte -Duncan Pritchard ** Anti-Luck Virtue EpistemologyTradutor Gregory Gaboardy*** Resumo: neste artigo Duncan Pritchard propõe uma definição de conhecimento que pretende acomodar as intuições de que a posse do conhecimento é incompatível com a sorte epistêmica e de que a posse do conhecimento depende da habilidade cognitiva do agente. Após comparar sua proposta com propostas rivais (que falhariam por não reconhecerem que tais intuições são independentes entre si), Pritchard conclui argumentando que sua proposta é a mais promissora: resolve problemas centrais da área e pode ser explicada de modo plausível.
Neste artigo discutiremos duas perguntas: (i) O que caracteriza a disputa entre internismo e externismo na epistemologia contemporânea?; (ii) O externismo é compatível com a defesa de uma cláusula antiderrota? Ambas são matéria de controvérsia. Arguiremos que há uma resposta preferível para a primeira pergunta: a disputa entre internismo e externismo é fundamentalmente uma disputa sobre qual é o papel de relações mente-mundo na aquisição de justificação epistêmica. Dada essa resposta, sustentaremos que também há uma resposta preferível para a segunda pergunta: sim, um externista pode defender uma cláusula antiderrota. Mostraremos, com base nisso, que algumas alegações encontradas na literatura recente são incorretas.
Este artigo está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. Wilson conclui que, embora persistam algumas tensões profundas envolvendo a possibilidade do progresso filosófico e as posições criticadas possam ser justificadas, atualmente a defesa dessas posições é dogmática e está prejudicando o progresso da metafísica. Palavras-chave:Metafísica, Metodologia, Metametafísica.* Tradução do artigo autorizada pela autora. A referida autorização encontra-se em poder da revista. Texto original disponível em: http://individual.utoronto.ca/jmwilson/Wilson-Three-Dogmas-of-Metaphysical-Methodology.pdf ** Doutorando em Filosofia na PUCRS, mestre em Filosofia pela PUCRS, bolsista CNPq.
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