Resumo: no quadro da evolução histórica do que se entende por sustentabilidade, e considerando as potenciais implicações desse processo sobre os usos do território, o objetivo do texto é investigar como diferentes perspectivas tratam a temática territorial. com o apoio de contextualizações, busca-se compreender permanências, mudanças e tendências. A análise acompanha a criação da ecologia como ramo científico, passa pelo surgimento do ambientalismo moderado, e segue até enfoques mais recentes, como o da ecologia política. A primeira parte do texto argumenta que a visão da sustentabilidade começa a ser moldada a partir das idéias da ecologia radical, relacionadas com o protecionismo e com o conservacionismo; ela adquire características mais moderadas quando se apresenta na forma conciliatória do ambientalismo, desdobrando-se na proposta de desenvolvimento sustentável; e acaba por transformar-se em instrumento de crítica social, quando enfocado sob o prisma da ecologia política. A segunda parte do texto argumenta que a ecologia radical, o ambientalismo moderado e a ecologia política encaram * Arquiteto, mestre e doutor em Desenvolvimento Sustentável, pesquisador do núcleo de
Apresenta-se uma proposta de abordagem teórica e metodológica para a análise e manejo de conflitos sociais em geral, que pode ser aplicado nos casos dos sócio-ambientais, assim como algumas características particulares destes últimos. Realiza-se uma releitura do tema baseada na bibliografia consultada, enfatizando as estratégias de abordagem e as conceituações dos conflitos que as alimentam. Vinculam-se de forma explícita e sistemática os supostos teóricos que dão embasamento a estas abordagens e às formas de compreender os conflitos e utilizam-se para propor um modelo de compreensão e manejo dos conflitos.
Resumo: A construção do sentido do termo natureza abrange diferentes áreas do conhecimento e tem sido objeto de reflexão tanto das ciências naturais quanto sociais. Nos desdobramentos do conhecimento produzido sobre esta temática existem diversas abordagens que, da perspectiva das ciências sociais, podem ser identificadas. O propósito deste artigo é considerar algumas dessas abordagens e relacioná-las com as novas práticas sociais que determinam formas de intervenção inéditas sobre a natureza, e que colocam questões para estas ciências, enquanto produtoras de conhecimento sobre o tema. De igual forma, explicita-se a substituição deste termo pelo de ambiente e, posteriormente, o aparecimento do desenvolvimento sustentável, como parte do cabedal conceitual com que a problemática em torno das relações natureza-sociedade é abordada nas ciências sociais.Palavras-chave: natureza, ciências sociais, relações sociedadenatureza, ambiente, desenvolvimento sustentável.
Alfred Schutz's view of life-world and intersubjectivity are presented. Both concepts were developed in the realm of a social science inspired by Edmund Husserl's Phenomenology. The life-world accounts for the pragmatic issues such as temporal and spatial structures. Intersubjectivity is the basis for living and sharing the understanding of the life-world with others. Both concepts must be acknowledged in order to understand the making and shaping of the social. Lastly, we argue that intersubjectivity is an interactional process that expresses the experiential tension between the individual-subjective and the social-objective, of the social world and an antidote against the objectification of social life.
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