Com a pandemia da COVID-19 ocorreu um aumento na carga estressora dos profissionais que trabalham nas unidades de saúde, causando-lhes estresse ocupacional e alterações emocionais, físicas e comportamentais. Nesse estudo, objetivou-se descrever os aspectos emocionais relacionados aos riscos ocupacionais frente ao novo Coronavírus que podem afetar as condições de saúde dos profissionais atuantes durante a pandemia, no Município de Rondonópolis-MT. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de campo e descritivo, realizado com 69 profissionais que estiveram atuando nas Unidades Sentinelas. Organizou-se os dados em planilhas eletrônicas do programa Microsoft Office Excel®, calculadas frequências absolutas e relativas, analisadas mediante estatística descritiva. Estes eram majoritariamente do sexo feminino, sendo 66 (95,65%); com idade <35 anos 27 (39, 13%); com relacionamento conjugal 41 (59,42%) e com filhos 58 (84,06%). Sobre as condições de trabalho dos profissionais participantes, a maioria, 43 (62,32%) relatou sentir-se insegura, mesmo que majoritariamente tenham respondido que as condições de trabalho eram suficientes e boas, 56 (79,71%) e 51 (73,91%) perceberam alguma mudança no âmbito emocional e/ou físico e/ou comportamental. As mudanças emocionais mais relatadas foram ansiedade, medo e irritabilidade, com 36, 23 e 11 respostas, respectivamente. Infere-se que o estresse sofrido por esses profissionais, os levaram a terem alterações emocionais, físicas e comportamentais que resultam no risco do surgimento tanto de transtornos mentais e doenças psicossomáticas quanto de doenças físicas; principalmente se não dispõem ou não buscam assistência médica e psicológica.
Esta pesquisa objetivou descrever o manejo dos resíduos de serviços de saúde (RSS), quanto a etapa de segregação, nas Unidades Sentinelas para COVID-19 do Município de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso, Brasil e os riscos de contaminação para a equipe multiprofissional e para o meio ambiente. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de campo e descritivo, realizado com 69 profissionais que estiveram atuando nas Unidades Sentinelas frente a manipulação dos RSS provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou contaminados por COVID-19. Organizou-se os dados em planilhas eletrônicas do programa Microsoft Office Excel®e, mediante estatística descritiva. Quanto aos aspectos de segurança no trabalho, dos 69 participantes, 43 (62,31%) afirmaram não ter recebido qualquer capacitação; quanto à existência ou não de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (PGRSS), 59 (85,50%) relataram não existir; e quanto a percepção dos profissionais sobre os riscos de contaminação pelo manejo dos resíduos infectados pelo Coronavírus, 38 (55,07%) relataram uma correta percepção, apontando alto risco; contudo, 31 (44,92%) referiu uma percepção incorreta desse risco. Quanto ao manejo dos RSS relacionado ao descarte de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), 44 (63,76%) apontaram de forma incorreta. Conclui-se que há um comprometimento da segurança ocupacional dos profissionais envolvidos e da preservação do meio ambiente frente ao manejo dos RSS, bem como falha por parte dos gestores municipais quanto a capacitação e fiscalização.
Os policiais penais são encarregados de garantir a ordem e segurança nas penitenciárias, estando expostos num ambiente perigoso. Isso somado a jornadas excessivas de trabalho, infraestrutura precária e condições de trabalho inapropriadas podem causar comprometimento da saúde mental desses indivíduos. Tendo isso em vista, este estudo possui o objetivo de realizar uma revisão integrativa por meio de produções científicas do Brasil, para investigar os aspectos emocionais apresentados por policiais penais relacionados aos riscos ocupacionais que podem afetar suas condições de saúde. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados eletrônicas SCIELO e LILACS. Desta forma, foram utilizadas pesquisas publicados de 2011 a 2021, na língua portuguesa e de livre acesso. Os estudos apontaram que os policiais penais são submetidos a fatores de risco ocupacionais, condições trabalhistas precárias, rotina de tensão e medo relacionados a insegurança, e estes fatores geram nesses indivíduos perturbação do sono, ansiedade, estresse; comportamentos antissociais, insonia, descontrole emocional que resulta em brigas e conflitos conjugais, agressividade, estado de vigilância, restrição na vida social, sentimento de solidão, “dessensibilização” quanto aos relacionamentos sociais, tendência ao isolamento social e fragilização dos laços coletivos, sofrimento psíquico, comportamentos com características compulsivas, fenômenos psicossomáticos e agressividade, que resultaram em necessidade de afastamento do trabalho, doenças crônicas e vícios. Pode-se concluir portanto, que são necessárias medidas para minimizar o surgimento de doenças mentais em policiais penais, sendo imprescindível ações para melhoria nas condições de trabalho, ações para promoção da saúde, como atendimento psicológico, e prevenção de doenças nesses trabalhadores.
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