Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME) é fundamental para a saúde do bebê, entretanto o sucesso da sua prática nem sempre é alcançado, pois depende de diferentes determinantes. Objetivos: Verificar a expectativa das gestantes em relação ao AME e percepção sobre a importância do aleitamento e a sua relação com a saúde bucal do filho e posteriormente acompanhar a prática durante os seis primeiros meses de vida do bebê para realização de inquérito e exame bucal da mãe e do filho. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal com 74 pares de mães e bebês (n=148). No último trimestre de gestação, nas Unidades de Saúde da Família, as mulheres foram entrevistadas e visitadas nos domicílios, aos seis meses de idade do bebê. Resultados: Verificou-se que 95,95% das entrevistadas pretendiam amamentar seu filho; 74% queriam AME até o sexto mês de idade do bebê, entretanto, após seis meses, 63,51% das mães estavam amamentando e apenas 18% estavam em AME; 31,05% das mães tiveram dificuldades para amamentar. Com relação à saúde bucal 98,65% das gestantes pretendiam limpar a boca do bebê e levá-lo ao cirurgião-dentista; 36,49% levariam chupeta ao hospital e 29,73% achavam que amamentar não era importante para a saúde bucal do bebê. Após seis meses do nascimento do bebê; 63,51% limpavam a boca do bebê; 91,89% ainda não haviam levado seus bebês ao cirurgião-dentista e 25,68% levaram chupeta ao hospital. Em relação a saúde bucal, 32,72% das mães possuíam mancha branca. Do total de 74 bebês, 16 possuíam dentes aos seis meses de idade, três apresentavam manchas brancas e não estavam em AME. Conclusão:A expectativa de AME não se configurou totalmente na prática. A taxa de AME aos seis meses foi baixa, portanto a identificação das barreiras é importante para o estabelecimento de estratégias de promoção de saúde para superá-las.
Introdução: Garantir o acesso e o acolhimento de todas as mulheres, durante as diversas fases do ciclo gravídico-puerperal, desenvolvendo atividades de promoção e prevenção à saúde, cura e reabilitação, além de cuidados com o recém-nascido, são atividades requeridas na Atenção Primária à Saúde. Avaliar essas ações é fundamental para melhora da qualidade dos serviços prestados. Objetivo: Neste trabalho, o objetivo foi verificar quais são os cuidados ofertados à saúde da gestante na Atenção Primária, de acordo com o Protocolo da Atenção Básica da Saúde das Mulheres. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal em 15 Unidades de Saúde da Família- USF, em área urbana, de um município do Brasil. Foi utilizado roteiro semiestruturado, em forma de entrevista com os gerentes de 15 USF. Resultados: Os resultados mostram padronização no fluxograma de gestante e prontuários utilizados em todas as unidades. Em 93,33% das unidades ocorrem o mapeamento dos domicílios com gestantes e visitas domiciliares e em 86,67% acontece o monitoramento das gestantes na área de abrangência das equipes de saúde da família. O tratamento curativo odontológico ocorre em 93,34% das USF e em 73,34% há práticas de educação em saúde bucal durante a gestação. Conclusão: Conclui-se que há uniformidade dos prontuários e do fluxograma na Atenção Primária à Saúde da gestante, entretanto, constituem ainda um desafio a busca ativa e visitas domiciliares, assim como as práticas educativas e o cuidado odontológico.
The present study aimed to verify the influence of breastfeeding on children's oral and systemic health, verifying children's hospitalization, use, indication and type of antibiotics used. This is a cross-sectional longitudinal study with a sample of 42 children at 30 months of age. The logistic regression test was used at a significance level of 5% for statistical analysis. Among the children, 64.28% had already been weaned before reaching 6 months of age; 11.90% had caries lesion. Simplified Oral Hygiene Index (OHI-S) was performed in 38 children, from which 92.10% had regular OHI-S and 07.90% had poor OHI-S. Of the 42 children, the indication for antibiotics use was 50% for pharyngitis, 28.83% for pneumonia, 08.33% for cold, 04.17% for sinusitis, 04.17% for bronchitis, 04.17% for stomatitis, 04.17 % for virus and 04.17% for ocular cellulitis. In this study, there was no relationship between early weaning, oral health conditions, hospitalization and antibiotics use. Presence of caries in early childhood was found in 11.90% of children. All children presented unsatisfactory OHI-S and there was no relationship between this variable and the others. Much of the indication for the use of antibiotics was for the treatment of respiratory tract infections, with beta lactams being the most used.
The purpose of this study was to verify the association of microbiological aspects, behavioral and eating habits that affect the oral health of preschoolers. This is a cross-section of a longitudinal study, with a sample of 42 preschoolers at 30 months of age. A home visit was carried out to conduct an interview on aspects of breastfeeding, early weaning, the child's oral hygiene habits, such as brushing frequency and habits, sharing toothbrushes and kitchen utensils and 24-hour food recall of the preschooler. Was collected 0.5 ml of saliva from the oral floor of the mother and the preschooler using sterile disposable pipettes for culture in a Petri dish. It was observed that there was an association between early weaning (p = 0.046) and bottle use (p = 0.018) with the presence of caries; however, there was no association between the consumption of sugary foods between meals (p = 0.302). The average colony-forming unit (CFU) / ml of S. mutans found in the mothers' saliva was 974421 and the preschool was 135341.9. Extracellular polymer was found in the CFU of samples from 61.90% of mothers and 09.52% of preschoolers. Eating habits such as early weaning and bottle use were associated with the presence of caries. There was no association between microbiological and behavioral aspects that affect oral health and the consumption of sugary foods between meals with the presence of caries in preschoolers.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.