O desenvolvimento infantil é um processo de mudanças relacionado com a idade e influenciado pelo ambiente em que a criança vive. Desta maneira, o objetivo é verificar o a prevalência de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) em pré-escolares. Procedimentos: tratou-se de um estudo transversal analítico realizado em três abrigos e uma escola particular da Zona Leste de São Paulo-SP, na qual participaram 81 crianças. Aplicou-se um questionário aos responsáveis pelas crianças participantes e para avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi utilizado o Teste Denver II. Os resultados revelaram a prevalência de atraso no DNPM em crianças institucionalizadas (31,6%), p=0,06. A linguagem foi a área mais freqüentemente afetada nas crianças com suspeita de atraso. Em relação ao suporte familiar e condições ambientais não houve diferenças estatisticamente significantes nas crianças institucionalizadas. Verificou-se que os resultados não significativos talvez sejam conseqüência da relação de apego que as crianças institucionalizadas adquirem entre si e da convivência com um maior número de crianças. Conclusão: o presente estudo não encontrou diferenças estatisticamente significativas no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças institucionalizadas e não-institucionalizadas, porém houve maior prevalência de suspeita de atraso nas crianças institucionalizadas.
Objetivo: verificar o perfil de distúrbios osteomusculares, a sobrecarga emocional e a saúde de cuidadores de pessoas com sequelas de lesão no Sistema Nervoso Central. Método: estudo descritivo com 23 cuidadores. Foram aplicados testes de lesão osteomusculares (Nórdico), de sobrecarga (Carregiver Burden Scale) e a Escala de Avaliação do Risco na Movimentação e Transferência. Resultados: os cuidadores tinham idade média de 52,9, mulheres, cônjuges, ensino fundamental e com função de cuidar do paciente e residência sem renumeração, média de 15,8h/dia de trabalho. 47,8% receberam poucas orientações sobre como cuidar. Os de maior idade sofrem mais com dor (coluna e membros superiores) e se afastam mais das atividades comparados aos mais jovens (valor-p=0,01). A tensão geral, o isolamento e a sobrecarga emocional foram impactantes (valor-p=0,03). Conclusão: as cuidadoras são familiares, de baixa renda, apresentam dores osteomusculares, considerável sobrecarga emocional e dor física e necessitam de cuidados da equipe de saúde.
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