O presente texto tem como objetivo relatar narrativas de mulheres na resistência pelo seu direito à maternidade em Belo Horizonte. Metodologia Estudo exploratório descritivo na perspectiva de gênero através de relatos de narrativas de mães em situação socialmente vulneravei. Resultados Regulações levaram gestantes a se afastarem dos serviços de saúde. Mães em situação de vulnerabilidade social saíram das maternidades sem os seus recém-nascidos tornando-se visível no parto com sentença de incapacidade por servidores do Estado e responderam com estratégias de resistência. Considerações finais Profissionais de saúde exigiram a sua tutela, desconsiderando a igualdade de direitos, a figura paterna e a diversidade familiar. Recomenda-se que o abrigamento compulsório não se torne política pública, pois será o fracasso das políticas sociais. Deve-se garantir rede de ajuda como moradia, educação, trabalho e suporte às mulheres na garantia de direitos fundamentais, autonomia e convivência mãe recém-nascido na comunidade de origem como direito humano.Olhar reducionista de servidores que retiraram dessas pessoas o direito à maternidade e paternidade, enquanto oportunidade de reconstrução de suas trajetórias de vida devem ser revistos.
Objetivou-se nesse estudo identificar as representações de gênero pelos gestores locais de saúde. Trata-se de estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa na perspectiva de gênero e noções da teoria de representações sociais através de entrevistas semiestruturadas com 10 gerentes locais de saúde. Observou-se que para a maioria há equivalência entre gênero e sexo embora tenham demonstrado interesse em discuti-lo de forma ampliada incluindo os efeitos de assimetria de poder na Saúde. Para avançar nessa abordagem gestores sugeriram sua inclusão de gênero, aprendizado teórico e capacitação. Tal abertura e vitalidade do serviço são fundamentais para a melhoria da assistência e redução de desigualdades em saúde. Conclui-se que prestar assistência integral sem preconceitos e estereótipos de gênero é um grande desafio para gestores de saúde.
O objetivo foi refletir sobre os entendimentos de gênero usados na produção científica brasileira de saúde. Estudo de bordagem qualitativa na perspectiva das teorias de gênero através da busca em janeiro de 2014 de artigos com o descritor gênero e saúde publicados no período 2009-2013 na base de dados SciELO por agregar significativa produção brasileira de saúde. Dos 71 artigos identificados selecionaram-se 41 que atenderam aos critérios de inclusão. A análise dos artigos permitiu identificar três entendimentos de gênero: gênero como sinônimo de sexo (n=13); gênero como descrição das diferenças entre os sexos (n=9); gênero como assimetria de poder (n=19). A maioria dos artigos não considerou a assimetria de poder e sua influencia na saúde das pessoas. A análise realizada permitiu identificar lacunas relacionadas à compreensão dos aspectos associados a gênero e saúde e os possíveis efeitos dos entendimentos de gênero sobre a saúde de homens e mulheres.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.