A febre maculosa é uma doença febril incomum e foi caracterizada pela primeira vez na América do Norte, por volta do final do século XIX. Essa doença é causada pela picada do carrapato-estrela, da espécie Amblyomma cajennense, infectado com a bactéria gram-negativa Rickettsia rickettsii. Esse vetor, o carrapato pertence à família Ixodidae, são artrópodes hematófagos, tendo preferência por animais silvestres, em especial equinos e roedores, como as capivaras. A incidência da febre maculosa é maior durante a estação de inverno e nos primeiros dias da primavera. Portanto, moradores de áreas mais próximas as matas e jardins com presença de animais possivelmente portadores de carrapato devem tomar cuidado para não se contaminarem com a febre maculosa. Para que o contágio por essa bactéria é necessário ocorrer o contato de longa duração entre o carrapato e o homem. Essa doença cursa com vários sinais e sintomas que podem aparecer em um intervalo de 2 dias até 2 semanas depois da picada do carrapato infectado com Rickettsia. O tratamento deve ser iniciado em até 5 dias após o surgimento dos sintomas e é realizado através de antibioticoterapia, com o intuito de evitar complicações mais graves que poderiam surgir sem o início do tratamento. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa sobre a febre maculosa, com objetivo de caracterizar a doença e seus aspectos sobre a epidemiologia, diagnóstico e tratamento.
Na situação pandêmica em que o mundo se encontra, na luta pelos impactos do novo coronavírus, o distanciamento social e o prejuízo na saúde mental têm colaborado para o aumento das tentativas de suicídio, devido aos fatores socioeconômicos e psicológicos. OBJETIVO: Compreender como a pandemia de COVID-19 influencia as tendências suicidas. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada através do levantamento de dados das bases LILACS e PubMed. Foram utilizados como fatores de inclusão artigos publicados, disponíveis nos idiomas português e/ou inglês, com filtro de 1 ano. Utilizou-se como descritores "suicídio, "pandemia" e "COVID-19". RESULTADOS: A pandemia do COVID-19 aumenta os sentimentos de medo, tristeza, solidão, incerteza e culpa, causando maiores chances de desenvolver sintomas e transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e insônia, contribuindo para o aumento de pensamentos suicidas. Os grupos que possuem maior risco de comportamento suicida na pandemia são os idosos, trabalhadores da saúde, portadores de doenças mentais, aqueles com histórico familiar de suicídio, sobreviventes do vírus, migrantes e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Outros fatores de risco para o suicídio durante a pandemia são: isolamento social, crise financeira, uso de substâncias psicoativas, luto, violência doméstica e transtornos mentais préexistentes. CONCLUSÃO: Foi demonstrado que as diversas consequências da pandemia do COVID-19 impactam no aumento do comportamento suicida, sendo que a incidência de transtornos psiquiátricos tende a subir pós-pandemia. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de linhas de apoio à saúde mental por meio de abordagens multidimensionais com foco na prevenção do suicídio.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.