Introdução: O mixoma é um tumor cardíaco primário e que, devido a sua rara ocorrência, costuma ser de difícil diagnóstico. Geralmente não é cogitado como uma das suspeitas iniciais e tem sintomatologia inespecífica semelhante a outras doenças cardiovasculares. O mixoma pode ser resolvido cirurgicamente, num procedimento que necessitará de assistência da equipe multiprofissional, mas que paralelamente costuma vir acompanhado de muita insegurança e até mesmo medo, da parte do paciente. Objetivo: Avaliar os cuidados de enfermagem pós-operatórios ao paciente com mixoma. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), em março de 2021, sendo utilizados os descritores: Mixoma; Cuidados Pós-Operatórios; Enfermagem e Neoplasias Cardíacas. Os critérios de inclusão foram: Artigos publicados nos últimos 10 anos (2011)(2012)(2013)(2014)(2015)(2016)(2017)(2018)(2019)(2020)(2021), com texto disponível na íntegra e nos idiomas português, inglês e francês. Resultados: Dos 1.174 artigos resultantes da consulta às bases de dados, 8 obedeciam a todos os critérios para serem avaliados no estudo. Verificou-se que a literatura consultada aponta para a relevância de, através de uma visão holística, identificar as necessidades do paciente para que seja possível construir um melhor plano de assistência. No pósoperatório imediato, os enfermeiros deverão planejar os cuidados que objetivam a manutenção e oferta adequada da ventilação, oxigenação e estabilidade hemodinâmica, assim como controlar a dor, favorecer a cicatrização da ferida cirúrgica e auxiliar na recuperação funcional. Conclusão: A assistência de enfermagem no pós-operatório do paciente com mixoma é fundamental. O conhecimento das possíveis alterações fisiológicas provocadas pelo procedimento cirúrgico favorece a melhor interpretação da evolução clínica. A enfermagem é reconhecida pela sua presença constante a beira leito e, por isso mesmo, é a primeira a perceber as alterações no quadro clínico, devendo estar sempre pronta para lidar com o paciente.
O forame retromolar, assim como o canal retromolar, são variações anatômicas da mandíbula que se apresentam na região do trígono retromolar. Esse forame e canal contêm estruturas neurovasculares que fornecem inervação adicional aos molares inferiores e à área bucal. Objetivou-se verificar a incidência e ocorrência entre os sexos do forame retromolar em mandíbulas da Coleção de Ossos Contemporâneos da Universidade Federal de Pernambuco. Foram analisadas 61 mandíbulas secas, sendo 37 masculinas e 24 femininas. Das 61 mandíbulas, 18 apresentaram o forame retromolar (29,5%), sendo 12 mandíbulas apresentando o forame unilateralmente (19,67%). As mandíbulas masculinas apresentaram uma maior incidência comparada às femininas, tendo totalizado 12 (32,43%) mandíbulas com forame retromandibular. A população analisada mostra uma alta incidência do forame retromolar, especialmente para o lado direito. A identificação dessa variação anatômica auxilia no planejamento de cirurgias e durante os procedimentos anestésicos.
A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica da bactéria Treponema pallidum por via transplacentária. A doença apresenta dois estágios: Sífilis Congênita Precoce e Sífilis Congênita Tardia. O estado de Pernambuco, apresenta fatores de riscos relacionados a baixo nível socioeconômico, a baixa escolaridade, a promiscuidade sexual e, sobretudo, a falta de assistência adequada no pré-natal. Diante disso, objetivou-se analisar casos de Sífilis congênita em Hospital de Atendimento Geral (HAG)-Recife/PE, no setor de epidemiologia. Os dados foram obtidos através das fichas do Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) dos períodos de 2012 a 2017. O instrumento de coleta continha 66 variáveis, dentre as quais foram selecionadas 12 variáveis. Os dados foram analisados através do sistema Epiinfo, por meio da estatística descritiva. O projeto foi aprovado através do parecer n° 06189212.6.0000.5208, pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE. Dos 82 casos avaliados 69 (84,15%) realizaram o pré-natal, destes 35 casos (50,72%) foram diagnosticados com sífilis congênita no pré-natal, e destes apenas 7 (20%) realizaram o tratamento adequado e 48 (78,7%) dos casos de sífilis congênita prevaleceram na raça parda. Observou-se que a proporção das pacientes com baixo nível de escolaridade e com baixa qualidade do pré-natal foi maior entre os casos de sífilis congênita materna, sugerindo ações necessárias para intervervir nesse evento. A sífilis congênita nesta população avaliada mostrouse presente em um pouco mais de 50%, contribuindo para o fato de que em Pernambuco são encontrados diversos fatores predisponentes.
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