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Cryptostegia madagascariensis is an invasive plant species that covers 11% of the Brazilian northeastern territory, but its role on the litter trait in tropical ecosystems remains unclear. Here, we analyzed and compared the litter deposition, litter nutrient content, soil organic matter, and the litter decay rate from invaded and non-invaded environments by C. madagascariensis at a tropical Cambisol. The PCA analysis revealed that litter deposition, litter quality, and soil organic matter were correlated with the invaded environment. We grew plant species in greenhouse conditions to obtain a standard litter material to use in our litter bags in field conditions. We found that litter decay rate was higher in the invaded environment than in the non-invaded one. Our results suggest that C. madagascariensis changes litter traits in tropical ecosystems that in turn create negative plant–soil feedback to the native species by creating a physical barrier on soil surface and to promote its own rhizosphere.

Este trabalho objetivou avaliar a concentração e os acúmulos de macronutrientes em mudas de maracujazeiros produzidas com aplicação de urina de vaca e águas salinas. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, no arranjo fatorial 2×2×2, correspondente a duas espécies de maracujazeiro (amarelo e roxo), dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,5 dS m-1 e 3,5 dS m-1) e aplicação de urina oxidada de vaca a 0,0% e 5,0% e três repetições. A irrigação com águas salinas reduz os teores de P e eleva a concentração de N, Ma2+ e Na+ nos tecidos foliares de mudas de maracujazeiros amarelo e roxo. A concentração foliar de N, Mg2+ e Na+ em mudas de maracujazeiro-amarelo é superior à de maracujazeiro-roxo. A aplicação de urina oxidada de vaca diluída em água a 5,0% na produção de mudas de maracujazeiros amarelo e roxo irrigadas com águas de elevada salinidade reduz os teores de K+ nos tecidos foliares. O uso de urina oxidada de vaca eleva os teores foliares de N em mudas de maracujazeiros. O acúmulo de macronutrientes em folhas de mudas de maracujazeiros é maior quando irrigadas com águas de baixa salinidade.

Ante a possibilidade do uso de águas com restrições quanto à salinidade e de fertilizantes alternativos na produção de hortaliças, esta pesquisa objetivou avaliar os componentes de crescimento e a produção de diferentes cultivares de alfaces quando cultivadas sob condições de salinidade hídrica em substratos, com e sem aplicação de urina de vaca. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2 x 2, correspondentes a quatro cultivares de alfaces crespas (Mônica, Veneranda, Scarlet e Rosabela), duas concentrações de urina de vaca (0,0 e 2,5%) e dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,2 e 3,0 dS m-1), com três repetições e três plantas por parcela. A salinidade da água de irrigação reduziu o crescimento em altura das cultivares Mônica, Scalet e Rosabela. O uso da urina de vaca foi mais eficiente no número de folhas comerciais da cultivar de alface roxa Scarlet. Com exceção da cultivar Veneranda, o estresse salino reduziu o número de folhas comerciais das cultivares de alface. O estresse salino promoveu depleção na circunferência da cabeça das cultivares de alface, independentemente do uso de urina de vaca até 2,5% de concentração. A elevação da salinidade da água de irrigação a 3,0 dS m-1 reduziu a área foliar nas alfaces não fertilizadas com urina de vaca. A cultivar de alface Veneranda apresentou maior massa fresca da parte aérea e produtividade, independentemente das condições de salinidade hídrica e uso de urina de vaca.