Saskia Sassen é uma socióloga holandesa, atualmente professora da Universidade de Chicago, cujos trabalhos buscam analisar a dinâmica que reproduz a economia global e suas repercussões. Escreveu cerca de dez livros sobre essa temática, mas suas obras quase não foram traduzidas e editadas no Brasil. Exceção é o livro "As cidades na economia mundial" que foi lançado pela Studio Nobel em 1998 e agora em 2010, o seu penúltimo livro chamado "Sociologia da Globalização" foi publicado pela editora Artmed.Segundo a autora, o livro "Sociologia da Globalização" foi "encomendado" por Jeffrey Alexander e objetiva contribuir para a compreensão do fenômeno da globalização e sua complexidade. Para dar conta desta tarefa, apresenta uma agenda de pesquisa e propõe caminhos analíticos para os estudos acerca da
A política de integração dos estrangeiros à sociedade francesa prevê a adesão voluntária dos novos membros à comunidade nacional, o que exige a aceitação dos valores republicanos franceses. Neste contexto, a situação dos brasileiros como estrangeiros na França é amenizada pelo fato de que estes compartilham os elementos da cultura ocidental, o que tende a repercutir em relativa facilidade de integração ao modo de vida francês. No entanto, existem estereótipos sobre o Brasil e os brasileiros, particularmente sobre as brasileiras, que sustentam estigmas e desta forma alimentam práticas discriminatórias. A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com imigrantes brasileiros na França e com ex-imigrantes retornados ao Brasil, este artigo reflete sobre a experiência de brasileiros como “estrangeiros” na França, considerando os diversos processos de “integração” e de “discriminação” vivenciados por estes brasileiros/as.
“Estamos fugindo da década perdida pelos portões de embarque dos aeroportos internacionais”. Foi dessa forma que Teresa Sales, em meados da década de 1990, representou o então recente movimento de emigração de brasileiros. Se a chamada década perdida acabou, o mesmo não se pode dizer do fluxo de brasileiros que se aventuram a “tentar a vida e a sorte” em outros países, notadamente EUA, Japão e alguns países europeus. Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, a presen ça de brasileiros no exterior tem crescido de forma constante nas últimas duas décadas. E isso tem ocorrido, cabe frisar, a despeito do melhor desempenho da economia nacional.
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