A dinâmica geomorfológica de planícies fluviais de canais com extensão de 10¹ a 10² km tem significativo controle litoestrutural em áreas de antigos orógenos proterozóicos, tanto pela variabilidade litológica quanto pela densa estrutura herdada. Os canais de regiões de antigos orógenos brasileiros reativados pelo Evento Sulatlantiano já têm sido amplamente estudados, ao contrário daqueles do interior do continente (Planalto Central). Este trabalho investiga o controle litoestrutural no alto curso do rio Meia Ponte, localizado na região metropolitana de Goiânia (GO), entre os municípios de Inhumas e Goiânia. A metodologia adotada avalia a variação da declividade de canal, da sinuosidade de canal e da largura da planície para os 68 km de vale, dividindo-o em 34 trechos de 2 km. Os dados, obtidos em agências governamentais foram tratados em ambiente SIG e software estatístico. Foram identificados quatro (4) compartimentos onde há relação inversa entre declividade e largura da planície, que é intensificada pela diferença litológica no primeiro compartimento, onde também a sinuosidade tende a reduzir-se rumo à jusante, embora nos segmentos intermediários haja um leve aumento. Os resultados demonstram que há de fato o controle litoestrutural ao longo do canal do alto curso do rio Meia Ponte (GO) e que, nas áreas de confluências com afluentes de dezenas de quilômetros quadrados, há o aumento da largura da planície que se superpõe ao controle litoestrutural. Há também a tendência ao aumento da sinuosidade apenas para o compartimento mais a montante, enquanto nos outros três, há a tendência à redução continua da sinuosidade, que é rompida pelo controle estrutural quando a planície cruza estruturas geológicas. Esses resultados apontam para existência do controle litoestrutural no alto curso do Rio Meia Ponte que é superposto pelo controle hidrográfico nas confluências com os maiores afluentes. Pode-se concluir que, assim como em regiões de antigos orógenos reativados no Evento Sulatlantiano, o controle litoestrutural é marcante na morfologia de canais em antigos orógenos no interior do continente.
Karstic environments are characterized as areas of intense rock dissolution, which allows the generation of several typical features, such as sinkholes, resurgences, caves, and dolines. The spatial distribution of these features is of great importance to identify the contamination vulnerability of karst aquifers and serve as a basis for the application of assessment methods. This study aimed to identify and classify the areas vulnerable to underground contamination in the karstic region of the Terra Ronca State Park (PETeR) and its surroundings. The method chosen was the COP, which assesses the physical conditions of the environment (relief, lithology, soils, precipitation, karst features, and vegetation) to determine the areas naturally vulnerable to contamination. The analyses were performed in a GIS environment. The results indicated five categories of areas vulnerable to groundwater contamination: Very High to High (3.14%), Moderate (16.21%), and Low to Very Low (80.62%). The Terra Ronca State Park was the analysis unit with the highest vulnerability in the region (9.91%), due to the concentration of karstic features in the area. The acquired results aim to help in the underground water resources conservation as well as the speleological patrimony.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.