Introdução: O procedimento cirúrgico é o principal tratamento para o câncer de mama e pode ser conservador ou não conservador. As técnicas cirúrgicas são propostas junto com terapias adjuvantes (radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia). Independente dos avanços tecnológicos, esses procedimentos ainda estão associados a uma alta prevalência de complicações. Objetivo: Este estudo visa identificar os indicadores de funcionalidade e os tipos de intervenções fisioterapêuticas utilizadas para avaliação e reabilitação funcional do membro superior de mulheres pós-mastectomia. Métodos: Pesquisa bibliográfica em que foi realizada a busca em quatro bases de dados: Scielo; Pedro; Pubmed e Lilacs. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que abordaram algum tipo de intervenção fisioterapêutica na reabilitação da funcionalidade de membro superior de mulheres pós-mastectomia no período de 2012 a julho de 2018. Resultados: Os indicadores de funcionalidade encontrados nos artigos foram amplitude de movimento, força muscular, volume do membro, dor, funcionalidade e qualidade de vida. As intervenções fisioterapêuticas propostas pelos artigos foram: alongamentos; mobilização articular; mobilização neural; educação em saúde; massagem cicatricial; terapia miofascial; terapia convencional descongestiva; terapia vibratória; acupuntura; exercício ativo e fortalecimento muscular. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo evidenciam a importância da fisioterapia, tanto para identificar as possíveis complicações, quanto para o tratamento.Palavras-chave: fisioterapia, neoplasia da mama, funcionalidade, membro superior.
Objetivo: Relatar realização da oficina de exercícios para os músculos do assoalho pélvico, que visa promover educação em saúde para mulheres por meio de orientações e da realização de exercícios para o assoalho pélvico. Métodos: Relato de experiência de oficina como uma estratégia de educação em saúde para mulheres jovens, acadêmicas de cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria. O convite às participantes foi realizado por mídia eletrônica, impressa e pelos e-mails das coordenações de curso. A oficina foi realizada semanalmente, com duração de 45 minutos. Participaram 16 acadêmicas com média de idade de 21 anos. Foram realizados exercícios de consciência pélvica, alongamento, fortalecimento, resistência, coordenação dos músculos do assoalho pélvico e orientações. Resultados: Após 15 encontros, as participantes relataram realizar dos exercícios com mais facilidade, manter as contrações do assoalho pélvico por maior período de tempo, além de realizá-los no dia-a-dia. Conclusões: Abordar a educação em saúde dentro de grupos de saúde da mulher é fundamental para que as mulheres conheçam seu próprio corpo, se empoderem para o autocuidado e a promoção de sua saúde.
O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o estado cognitivo e a ocorrência de incontinência urinária (IU) em idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo observacional, transversal e com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2017 e janeiro de 2018. Foram investigados idosos, com idades variando de 60 a 90 anos, de ambos os sexos, residentes em duas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) de um município do sul do Brasil. Os instrumentos de pesquisa foram compostos pelos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form(ICIQ-SF) e pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM). As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SPSS 17.0. Para verificar a normalidade dos dados, foi realizado o teste de Shapiro-Wilk. Para a correlação das variáveis, foi utilizado o Coeficiente Correlação de Spearman, admitindo-se o nível de significância de 5%. Foram avaliados 36 idosos, 29 (80,55%) do sexo masculino e 7 (19,45%) do sexo feminino, com média de idade de 69,64 ± 5,87 anos. A média do escore do MEEM do total de participantes do estudo foi 24,78 ± 4,12 pontos. A média do escore do ICIQ-SF foi 5,36 ± 6,97 pontos. Em relação à ocorrência de IU, 18 (50%) idosos relataram perder urina, sendo 14 (77,77%) homens e 4 (22,23%) mulheres. Não foi observada correlação entre os escores do ICIQ-SF e do MEEM. Não houve correlação entre estado cognitivo e IU na amostra de idosos deste estudo. É possível que diversos fatores não investigados estejam envolvidos nestes resultados.
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