Objective: to understand how the COVID-19 pandemic mobilizes masculinities in relation to mental health. Methods: qualitative study conducted with 400 men, in a virtual environment, in all regions of Brazil. The data were analyzed by the Discourse of the Collective Subject and based on Symbolic Interactionism. Results: the mobilization of masculinities emerged from men towards the recognition of weaknesses and psycho-emotional vulnerabilities, with narratives that reveal the expression of feelings, pain, discomfort and psychological suffering, and showed themselves to be sensitive and engaged in performing practices, including autonomous ones, of health care mental. Final considerations: the pandemic mobilizes masculinities as men print meanings and senses, in their interaction and interpretation of mental health, and is a marker for the nursing clinic conduct.
RESUMO Objetivo: Compreender os sentidos e significados atribuídos por homens ao período vivido na pandemia da Covid-19. Método: Estudo qualitativo estruturado nos conceitos da fenomenologia, embasada na interpretação ôntica heideggeriana, realizado com 400 homens residentes no Brasil. A produção de dados foi por meio de um formulário disponibilizado online. As respostas foram processadas no software NVIVO12 e analisadas segundo o discurso do sujeito coletivo. Resultados: Emergiram duas unidades de significados analíticos acomodados em discursos-sínteses, sustentadas por ideias centrais, ordenadas em cinco subunidades que representam a coletividade do fenômeno investigado, quais sejam: Ser e estar no mundo no contexto da pandemia vivenciando suas possibilidades e O vigor de ter sido e a atualidade se apresentam como possibilidades de um novo “porvir” para além da pandemia. Conclusão: Os sentidos e significados revelaram um estar no contexto da pandemia a partir deles próprios com modificações da rotina, dos sentimentos e do abrir-se à novas possibilidades e transformações, o que gerou impactos psicossociais e estratégias de enfrentamento e cuidado no período do processo pandêmico. Como implicações, há que se ter uma nova compreensão do ser-homem, pois demonstrou precisar de cuidado, o qual está para além do físico.
Objetivo: Apreender o discurso coletivo de homens frequentadores de academias de musculação sobre a corporeidade, as masculinidades e o cuidado à saúde. Método: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com 50 homens praticantes de musculação e Cross Training em 10 academias privadas em um município da Bahia, Brasil, entre os meses agosto a outubro de 2017. Os dados foram analisados sob o método do Discurso do Sujeito Coletivo e interpretados à luz dos referenciais teóricos de corporeidade e masculinidades. Resultados: A relação entre a corporeidade, as masculinidades e os cuidados de saúde estão estruturadas no alcance da satisfação corporal que está intimamente ligada ao imaginário social do corpo atlético e esteticamente equilibrado; sob a inspieração de atletas famosos. Há mobilização masculina para realizar transformações corporais de investimento na estética e imagem corporal, influenciada pela prática da musculação e/ou do Cross Training, que também mobilizam a prática de cuidados de saúde corporais e estéticas. Conclusão: Há expressiva concentração masculina da cultura do corpo atlético, influenciado pela prática da musculação e do Cross Training, que os tornam capazes de manter as atividades da vida diária como o trabalho, melhoria do desempenho físico, do controle de doenças e agravos em saúde e do alcance e/ou manutenção do bem-estar e da qualidade de vida. Descritores: Exercício Físico; Treinamento de Resistência; Masculinidade; Saúde do Homem.
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