This article discusses the roles of social workers, psychologists, nurses, and physicians concerning abortion and their participation in assisting legal abortion in Brazil for women victims of sexual violence. The working hypothesis was that many health professionals might oppose such programs on the grounds that they involve interruption of pregnancy. This qualitative study interviewed 12 health professionals and two program managers in the State of Paraíba and the Federal District (Brasilia). The health professionals' representations of abortion ranged from a moralist and religious concept to the promotion of women's rights and autonomy. The health professionals faced obvious challenges in dealing with the abortion issue. Their experience in treating women had fostered changes in values and a reinterpretation of the meaning of their own practice.
Resumo: Considera-se espaço de empoderamento aquele no qual é possível ressignificar, construir e reconstruir representações e identidades atravessadas pelas representações sociais, historicamente engendradas na sociedade. Analisa-se três coletivos de mulheres que atuam em prol de uma sociedade democrática e com igualdade de gênero, com base em novas narrativas, sendo mulheres vinculadas à universidade e ao mercado, sem vínculo estrutural. Objetiva-se analisar como a rede social digital Instagram constituiu um espaço de empoderamento feminino. Para isso, utilizam-se como instrumentos de coleta de dados entrevistas semiestruturadas individuais com mulheres que compunham a coordenação e o gerenciamento dos perfis no Instagram. Para analisar e tratar os dados, optou-se pela Análise do Discurso do Sujeito Coletivo, um método que consiste em resgatar representações sociais significativas presentes. O estudo indicou que o Instagram é compreendido como um lugar de informação e empoderamento. Além disso, os coletivos servem para dar voz à identidade das mulheres como feministas e maximizar suas ações no Instagram, possibilitando um espaço de representação e agenciamento coletivo, no qual utilizam a informação como imperativo para a relação de uma subjetividade política e social com ações de conscientização, promovendo o empoderamento das mulheres.
O artigo compartilha um relato de experiência de atendimento psicológico a pessoas que vivem com HIV/AIDS na pandemia causada pela covid-19, da Campanha Voluntariado pelas Américas Covid-19 e HIV/AIDS. A proposta busca colaborar com a tessitura de elaborações teóricas e técnicas sobre a escuta clínica, especialmente em sua forma remota. O atendimento psicológico virtual, de curta duração, foi realizado por 14 psicólogas voluntárias, a maioria ancorada na Psicanálise. A escuta orientou-se pela avaliação da angústia central a partir da queixa-sintoma, avaliando riscos, fatores estressantes e apoios. Amparou-se na noção de clínica ampliada, na articulação com as ações da campanha relacionadas à falta de medicamentos e à carência de alimentos, com encaminhamentos para a rede de atenção à saúde. Considerou o sofrimento psíquico associado a vulnerabilidades socioeconômicas a partir do dispositivo da necropolítica. O sofrimento emocional foi atravessado pelo adoecimento físico, por questões relativas à covid-19, e pela atualização de sentimentos vivenciados com o HIV, tais como: não aceitação do diagnóstico, medo da morte, abandono, isolamento e estigmas. Conclui-se que a escuta psicológica deu suporte emocional às pessoas em momento de intenso sofrimento psíquico. A empatia, o afeto e a solidariedade foram teias de resistência no momento de crise sanitária.
Transexuais e Enfrentamento à Homofobia da Paraíba (Espaço LGBT). Visa traçar o perfil dos(as) usuários(as) do órgão e disponibilizar informações estatísticas sobre as violências homofóbicas. A ausência de informações oficiais a respeito do perfil dos(as) usuários(as) dos serviços específicos de atendimento e sobre o contexto das discriminações e preconceitos contra a população LGBT configura-se como um dos desafios para o enfrentamento e a prevenção da homofobia, o que torna a mediação do(a) profissional arquivista fundamental para potencializar o fluxo informacional. Utilizou-se a pesquisa de tipo descritiva e natureza quantitativa, de fontes documentais, mais especificamente nos arquivos correntes (analógico e digital) com fichas de atendimento dos(as) 781 usuários(as) do período de 2011 a 2014. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva. Verificou-se, por meio dos dados quantitativos produzidos, que a vulnerabilidade e exclusão permeiam a população LGBT atendida e que as políticas públicas poderão ser aperfeiçoadas se forem implementadas, tendo como base informações confiáveis. Desta forma, a articulação da Arquivologia com a temática LGBT e presença do arquivista em unidades informacionais não tradicionais como o espaço LGBT é primordial para o enfrentamento a homofobia e aos mais diversos tipos de desigualdades.Palavras-chave: Arquivologia, Informação e Discriminação. Homofobia. Espaço LGBT – Paraiba.Link: http://periodicos.ufpb.br/index.php/archeion/article/view/32313/16946
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