A morte para a enfermagem representa uma experiência calcada no saber científico com influência de determinações psicossociais, requerendo assim subsídios de natureza psicológica. O objetivo deste estudo é investigar a percepção de estudantes de enfermagem frente ao processo de morrer e a morte em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com análise de contribuição da psicologia. Pesquisa qualitativa com utilização de entrevista individual semiestruturada e método de Adaptação da Análise de Conteúdo. Os dados foram divididos em duas categorias: concepção prévia e contextualização da situação. A falta de preparo teórico prática e de apoio psicológico para lidar com a morte mostrou-se evidente. A psicologia deve proporcionar subsídios para o exercício da enfermagem através de ações para compreensão e enfrentamento do processo de morrer e da morte.
A depressão, ansiedade e estresse afetam diretamente o bem-estar físico e emocional dos indivíduos e, estão presentes e podem prejudicar o desempenho acadêmico de estudantes universitários e, entre os da área da saúde, o presente estudo avaliou os níveis de depressão, ansiedade e estresse de estudantes de enfermagem e intervenções para manejo. Foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira um survey, utilizando-se o DASS-21 para avaliar os níveis de depressão, ansiedade e estresse em estudantes de enfermagem de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo e; a segunda, uma revisão integrativa da literatura, utilizando-se as bases de dados LILACS, PubMed, Web of Science, CINAHL e PsycInfo para localizar estudos primários e sintetizar quais têm sido as intervenções utilizadas para manejo da depressão, ansiedade ou estresse em estudantes de enfermagem. Os dados foram coletados de outubro de 2019 a janeiro de 2020. Participaram 82 estudantes dos cursos de Bacharelado em Enfermagem e Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem, com idade média de 22,1 anos (DP = 2,3) e sexo feminino (87,8%). Em relação a depressão identificou-se 26,8% estudantes nos níveis normal e leve, 73,2% nos níveis moderado a extremamente severo, sendo 41,5% extremamente severo. Na ansiedade, 15,8% estudantes estavam nos níveis normal e leve, 84,2% nos níveis moderado a extremamente severo, sendo 53,7% extremamente severo. Para estresse, 20,7% estudantes estavam nos níveis normal e leve, 79,3% nos níveis moderado a extremamente severo, sendo 31,7% em nível severo. A análise das intervenções utilizadas para manejo de depressão, ansiedade e estresse foi feita em amostra de 40 artigos. Observou-se diversidade de estratégias, sendo mais frequentes as baseadas em atenção plena (mindfulness), terapia cognitiva comportamental, musicoterapia, aromaterapia, ioga, entre outros. Foram identificados níveis expressivos de depressão, ansiedade e estresse em estudantes de enfermagem e fatores sociodemográficos importantes que devem ser melhor investigados para compreensão do fenômeno. A maior parte das intervenções descritas na literatura apresentou efeito positivo para manejo dos sintomas de depressão, ansiedade e/ou estresse entre estudantes de enfermagem. As instituições de ensino superior em Enfermagem devem avaliar estratégias disponíveis na literatura que atendam melhor ao seu contexto, visando promover saúde mental durante a formação profissional.
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